Presidente da Agência GABC participa do lançamento da nova política industrial brasileira
A política prevê o uso de recursos públicos para atrair investimentos privados
- Data: 23/01/2024 08:01
- Alterado: 23/01/2024 08:01
- Autor: Redação
- Fonte: Agência GABC
Presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico Grande ABC, Aroaldo da Silva
Crédito:Divulgação
O presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico Grande ABC, Aroaldo da Silva, participou do lançamento da Nova Indústria Brasil (NIB), nesta segunda-feira (22/01), em Brasília. O plano foi entregue pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, destacando a importância da Indústria para o desenvolvimento nacional até 2033, fundamentado em sustentabilidade e inovação.
Diretor executivo do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e presidente da IndustriALL-Brasil, Aroaldo participou das reuniões do CNDI, conhecido como Conselhão, onde a política foi produzida ao longo do segundo semestre de 2023 pelos membros da. Composto por 20 ministérios, o Conselho ainda conta com a participação do BNDES e 21 entidades representativas da sociedade civil, do setor produtivo e dos trabalhadores.
“Quebramos um paradigma dos últimos 8 anos em que a gente não teve política industrial. Assistimos um desmonte da Indústria brasileira e vimos uma política anti-indústria. O governo Lula, junto às forças democráticas, está de parabéns por apresentar a nova política industrial, feita com diversos atores sociais”, comentou Aroaldo.
Entre 2024 a 2026, a NIB contará com expressivos R$ 300 bilhões destinados a financiamentos para o setor. Além dos R$ 106 bilhões anunciados na primeira reunião do CNDI, em julho, outros R$ 194 bilhões foram incorporados, provenientes de diferentes fontes de recursos redirecionados para dar suporte ao financiamento das prioridades da Nova Indústria Brasil.
A política prevê o uso de recursos públicos para atrair investimentos privados. Entre as medidas, a criação de linhas de crédito especiais; subvenções; ações regulatórias e de propriedade intelectual, bem como uma política de obras e compras públicas, com incentivos ao conteúdo local, para estimular o setor produtivo em favor do desenvolvimento do país.
As metas são específicas para seis missões, abrangendo os setores de infraestrutura, moradia e mobilidade; agroindústria; complexo industrial de saúde; transformação digital; bioeconomia e transição energética; e tecnologia de defesa. Cada missão possui áreas prioritárias para investimentos visando atingir as metas estipuladas até 2033.
A expectativa é de que, colocadas em prática, essas medidas resultem na melhoria do cotidiano das pessoas, no estímulo ao desenvolvimento produtivo e tecnológico; e na ampliação da competitividade da indústria brasileira, além de nortear o investimento, promover melhores empregos e impulsionar a presença qualificada do país no mercado internacional.
No ABC
Promovido pela Agência de Desenvolvimento, o Fórum da Indústria segue as discussões permanentes através dos encontros setoriais. O último reuniu a Indústria Química no ABC, junto à Frente Parlamentar na Alesp, empresários, trabalhadores e diversos atores para discutir o setor.
Além disso, no debate do Pacto pela Indústria, a Agência segue debatendo os ambientes regulatórios nas cidades, a fim de melhorar os negócios na região. Ainda no tema, diferentes atores, como os CIESPs (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) e universidades na região, contribuem para a formalização de um pacto para fortalecer e desenvolver a Indústria das setes cidades.