Prefeitura quer batizar CEU, ponte e complexo de saúde com nome de Silvio Santos
Ricardo Nunes (MDB) afirma que também quer homenagear apresentador com um busto na cidade
- Data: 19/08/2024 16:08
- Alterado: 19/08/2024 17:08
- Autor: Redação
- Fonte: Fábio Haddad e Francisco Lima Neto/Folhapress
O apresentador Silvio Santos
Crédito:Lourival Ribeiro/SBT
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou nesta segunda-feira (19) que pretende homenagear o apresentador Silvio Santos, morto no último sábado aos 93 anos, dando seu nome a novos equipamentos da cidade.
Segundo Nunes, o Complexo Paulistão da Saúde, que está em construção, um CEU (Centro Educacional Unificado) que será inaugurado em dezembro, e a ponte Lapa/Pirituba devem ser batizados com o nome do apresentador.
O prefeito afirmou ainda que pretende homenagear o apresentador com um busto, mas que antes precisa conversar com a família.
Silvio Santos estava internado na UTI do hospital Albert Einstein, em São Paulo. A causa da morte foi broncopneumonia, uma infecção dos alvéolos pulmonares, responsáveis pela troca de oxigênio.
O corpo do apresentador e empresário foi sepultado no domingo no Cemitério Israelita do Butantan, em São Paulo, em cerimônia restrita a familiares e amigos próximos. Ele foi enterrado ao lado de um dos seus cinco irmãos, Leonel Abravanel, morto 1982.
A discrição na hora do adeus respeitou uma decisão do próprio apresentador, que não queria velório, segundo seus familiares. “Ele pediu para que, assim que ele partisse, o levássemos direto para o cemitério e fizéssemos uma cerimônia judaica. Ele pediu para que não explorássemos a sua passagem. Ele gostava de ser celebrado em vida e gostaria de ser lembrado com a alegria que viveu”, disse a família Abravanel em comunicado publicado nas redes sociais.
Silvio era judeu e seu enterro seguiu o rito judaico, isto é, sem ostentação, enfeites ou flores. Segundo a Congregação Israelita Paulista, o objetivo é “frisar a igualdade de todos os seres humanos em sua morada final”. Também de acordo com a tradição judaica, não houve exibição do morto em caixão aberto.