Prefeitura e FPF firmam acordo para realizar 1ª edição da Copinha feminina
A competição contará com 16 clubes em sua primeira edição - ainda a serem definidos - e terá aporte financeiro da prefeitura para sua realização
- Data: 02/06/2023 15:06
- Alterado: 02/06/2023 15:06
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Divulgação
A Prefeitura de São Paulo e a Federação Paulista de Futebol (FPF) anunciaram nesta sexta-feira um acordo para a realização da primeira edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior Feminina, programada para acontecer já em dezembro deste ano, um mês antes da tradicional Copinha.
A competição contará com 16 clubes em sua primeira edição – ainda a serem definidos – e terá aporte financeiro da prefeitura para sua realização. Cerca de R$ 3,5 milhões serão usados para suprir custos de administração, infraestrutura, transporte, entre outros itens.
As 16 equipes serão divididas em quatro grupos. Apenas o primeiro colocado de cada chave avançará à semifinal do torneio. A definição dos participantes acontecerá nos próximos meses pela FPF.
“Nosso objetivo é continuar dando oportunidades para todos e trazer cada vez mais as mulheres para a prática esportiva. Ações como essa são muito importantes e ainda podem render frutos com a revelação de novos talentos”, afirmou Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo.
Ainda não há datas definidas para a realização da competição. Já tradicional, a Copinha contou com 128 equipes na edição de 2023, mas teve apenas quatro clubes no torneio inaugural, em 1969. A final acontece sempre no dia 25 de janeiro, aniversário da cidade de São Paulo.
“É uma decisão muito importante pois é uma reparação histórica. As mulheres foram proibidas de jogar futebol durante 40 anos no Brasil e quem organizou a primeira Copa São Paulo de Futebol Masculino foi a secretaria (de Esportes)”, destacou Mauro Silva, vice-presidente da FPF e campeão mundial com a seleção brasileira em 1994.
Para o diretor executivo da Ferroviária, Júnior Chávare, esse é mais um passo importante dado no cenário nacional em busca do fortalecimento do futebol feminino. “Vejo como positiva essa iniciativa. A base é um dos pilares do esporte e da sociedade. É proporcionando investimentos ali que você pode descobrir as futuras estrelas que trarão resultados esportivos e financeiros para os clubes e servirão de apoio para a seleção brasileira. Ali ensinamos lições valiosas de cidadania para os atletas”, disse o dirigente.