Prefeitura de SP promove ações no Dia Internacional da Síndrome de Down

Celebrada no dia 21 de março, a data busca garantir que portadores tenham as mesmas oportunidades que as demais

  • Data: 20/03/2023 18:03
  • Alterado: 20/03/2023 18:03
  • Autor: Redação
  • Fonte: Prefeitura de São Paulo
Prefeitura de SP promove ações no Dia Internacional da Síndrome de Down

Síndrome de Down

Crédito:Arquivo - Agência Brasil

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Com a estratégia de conscientizar e promover o debate sobre a liberdade e as oportunidades das pessoas com síndrome de Down, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), promove amanhã (21), uma série de atividades, em alusão ao Dia Internacional da Síndrome de Down.

No Centro Especializado em Reabilitação (CER) II Tucuruvi, administrado pela Sociedade Brasileira Caminhos de Damasco (SBCD), o dia começa com atividades em grupos acompanhadas por psicóloga, fisioterapeuta e enfermagem, além de roda de conversa com os pais para abordar dúvidas sobre direitos, saúde, apoio familiar e educação. Os pacientes poderão ainda participar de uma atividade sensorial com uso de tinta guache nas mãos das crianças para confeccionar uma tela, que ficará de recordação para a família. Em seguida, haverá música e interações lúdicas.

No CER III Sé, unidade administrada pela Associação Filantrópica Nova Esperança (Afne), haverá o “Down Quixote”, destinado aos portadores da síndrome e seus responsáveis. O evento será realizado a partir das 10h, no parque Dom Pedro II, localizado na região central da cidade de São Paulo, e contará com diversas atividades interativas, incluindo duas sessões de cinema.

O “Down Quixote” tem a estratégia de promover a inclusão social e interatividade de pessoas com a condição, além de disseminar informações sobre a síndrome, por meio de atividades adaptadas para esse público, como oficina de estimulação sensorial, de pintura artística e de culinária.

A escolha da data tem a ver com a alteração genética que caracteriza essa condição, considerada uma anomalia congênita, e faz referência aos três cromossomos número 21 que caracterizam a síndrome de Down. Cada pessoa possui em seu material genético 46 cromossomos divididos em 23 pares, metade herdados da mãe, metade do pai.’

“A rede municipal oferece atendimento a pessoas com síndrome de Down desde o nascimento até a vida adulta, por meio dos nossos CERs e outros equipamentos. Os serviços são voltados ao acolhimento e desenvolvimento, com foco na promoção da saúde e da qualidade de vida”, afirmou a secretária-executiva de Atenção Básica, Especialidades e Vigilância em Saúde, Sandra Sabino.

Acompanhamento na rede municipal

Na rede municipal, esses pacientes, uma vez diagnosticados e avaliados, são encaminhados para especialistas e para as terapias necessárias, como fonoaudiologia, fisioterapia e na terapia ocupacional. Um dos equipamentos que atendem pacientes com deficiência física e intelectual são os Centros Especializados em Reabilitação (CERs), presentes em todas as regiões da capital. A pasta reforça que a porta de entrada para o atendimento, no entanto, são sempre as Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Depois de passar por uma avaliação clínica preliminar, uma vez que existem características físicas que indicam a síndrome, o seu diagnóstico é feito por meio de um estudo que indica a alteração cromossômica. A criança com síndrome de Down precisa de um trabalho mais intenso de estimulação desde que nasce, e, depois, acompanhamento ao longo de toda a vida, para que possa desenvolver todo seu potencial, e vencer as dificuldades impostas pela hipotonia (tônus muscular enfraquecido) e outras limitações.

A lista de todos os equipamentos da rede municipal pode ser consultada por meio da plataforma Busca Saúde.

Dados

A síndrome de Down tem notificação compulsória na Declaração de Nascido Vivo, documento padrão para registro no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc). De acordo com dados do sistema, foram notificados 1.978 casos no Brasil entre 2020 e 2021. A estimativa é que a síndrome, considerada a condição genética mais comum, ocorra a cada 700 nascimentos, independentemente de raça, país, religião ou condição econômica da família. Pais mais velhos, no entanto, têm um risco maior de gerar um filho com a anomalia.

Serviço

CER II Tucuruvi
Quando: 21 de março, terça-feira
Horário: a partir das 10h
Endereço: Avenida Zaki Narchi, 357, Carandiru

CER III Sé
Quando: 21 de março, terça-feira
Horário: das 10h às 14h
Endereço: Parque Dom Pedro II

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  • Data: 20/03/2023 06:03
  • Alterado:20/03/2023 18:03
  • Autor: Redação
  • Fonte: Prefeitura de São Paulo









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