Prefeitura de SP lança campanha e estende bandeira do arco-íris no vão livre da estação Sé
Dia Internacional de Luta contra a LGBTIfobia é celebrado em 17 de maio, e ações contam com parceria do Museu da Diversidade Sexual, Companhia do Metropolitano de São Paulo e outros
- Data: 16/05/2021 14:05
- Alterado: 16/05/2021 14:05
- Autor: Redação
- Fonte: Governo de São Paulo
Crédito:Divulgação
Buscando dar visibilidade para aa pauta do 17 de maio, Dia Internacional de Luta contra a LGBTIfobia, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Coordenação de Políticas para LGBTI+ da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), lança uma campanha de sensibilização. Com o tema “17 de maio – Um dia de luto e de luta!”, a ação acontece em parceria com o Museu da Diversidade Sexual, do Governo de São Paulo.
A campanha traz uma série de artes desenvolvidas pelo artista gráfico Beto Cavalcante que, reinterpretam e transformam quadros clássicos com informações sobre direitos da população LGBTI+. Os direitos ao nome social, casamento civil, à vida e à segurança são algumas das inspirações para as imagens. A exibição das peças acontece nos totens interativos da JCDecaux nas estações de metrô, em parceria com a Companhia do Metropolitano de São Paulo, e em estações e veículos da SPTrans, EMTU e CPTM, que também estão divulgando a ação nas suas redes sociais.
O principal mote das peças é garantir, por meio da informação, poder para a população LGBTI+ seguir na luta por seus direitos. “O dia 17 de maio é uma importante data para refletirmos sobre os impactos da LGBTIfobia na nossa sociedade, assim como apoiarmos essa luta em direção a um mundo que tenha, ao mesmo tempo, mais diversidade e inclusão”, diz Claudia Carletto, secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania. “É muito gratificante receber o apoio de empresas tão relevantes nesta causa”, concluiu.
Palavras positivas como orgulho, resistência, respeito, empatia, amor e solidariedade farão parte das peças, em contraposição às palavras como isolamento, exclusão, discriminação, solidão e violência. O objetivo é celebrar as conquistas já alcançadas pela população LGBTI+, mas também lembrar que ainda vivemos em uma sociedade majoritariamente homofóbica e que muito precisa ser feito para mudar essa realidade.
Outra importante ação da campanha acontecerá no vão livre da estação Sé de Metrô, onde será estendida uma bandeira do arco-íris. A ação acontece em parceria a Companhia do Metropolitano de São Paulo e apoio da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo (APOGLBTSP). “A importância da bandeira LGBTI estar em uma das estações mais importantes da capital paulista nos faz refletir sobre o quão necessária é a luta dessas populações”, afirma Claudia Garcia, Presidenta da APOGLBTSP.
“Para a causa LGBTI, a bandeira do arco-íris é um símbolo de resistência e de uma luta que começou em 1969, mas que precisamos lembrar neste 17 de maio que nossa luta continua”, disse Renato Viterbo, vice-presidente da Associação da Parada LGBT+ de São Paulo. “A parceria entre o Metrô, Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania e a Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo só reforça que, quando todos se unem para um bem comum, todos saem ganhando”, afirmou.
As parcerias firmadas pela Coordenação de Políticas para LGBTI+ conquistaram a afixação de 150 cartazes nos terminais de ônibus administrados pela SPTrans, e 131 nas linhas 7, 8, 9, 10, 11, 12 e 13 da CPTM, além das estações de integração. Outros 100 cartazes estarão nas estações das Linhas amarela e lilás (Via Quatro e Via Mobilidade do metrô). Já com a EMTU, serão exibidos 3.428 cartazes nas regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas, Sorocaba e Vale, além de 264 monitores dentro do VLT em Santos e São Vicente. A campanha também conta com o importante apoio institucional da Coordenação Estadual de Políticas para a Diversidade Sexual, da Secretaria da Justiça e Cidadania do Governo de São Paulo, para as divulgações virtuais.
Além disso, a ação também promove a exposição ” Queerentena “, do Museu da Diversidade Sexual, gerido pela Associação Amigos da Arte. Primeira mostra virtual do museu, a exibição mostra como artistas LGBTI, a partir da situação de isolamento imposta pela pandemia, encontraram formas para criar e discutir, junto com as pautas do cotidiano, a discriminação, a exclusão, o medo, a solidão e a nova vida na era da contaminação.