Prefeitura de SP forma 350 alunos do programa Cozinha Escola na área de gastronomia
Formandos participaram de ações de empregabilidade promovidas pelo Cate com oportunidades em cargos como ajudante de cozinha, atendente de lanchonete, entre outras
- Data: 28/01/2022 11:01
- Alterado: 17/08/2023 10:08
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de São Paulo
Programa Operação Trabalho – POT Cozinha Escola.
Crédito:Prefeitura de São Paulo
A Prefeitura de São Paulo realizou nesta quinta-feira (27), na região oeste da capital, a formatura de 350 alunos que participaram do Programa Operação Trabalho – POT Cozinha Escola. Voltado à geração de renda para população em vulnerabilidade social, a qualificação profissional na área da gastronomia contou com bolsa-auxílio de R$ 769,95 pelo período de três meses. A iniciativa é uma parceria entre as secretarias municipais de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, de Educação, da Fundação Paulistana e a Liga Solidária.
Segundo o prefeito Ricardo Nunes, a capacitação dessa turma é algo fundamental. “A cidade enfrenta dois grandes problemas: a questão da segurança alimentar e, também, a questão da geração de empregos. Agora é importante que essas pessoas possam conseguir um emprego ou atuar de forma autônoma”, explicou.
“Esse trabalho intersecretarial, que contou com a utilização de cozinhas dos CEUs, proporcionou a oportunidade de qualificação profissional em uma das áreas de vocação de São Paulo, que é a gastronomia. A capital é reconhecida pela diversidade de cozinhas contando com cerca de 20 mil estabelecimentos comerciais nesse segmento, sendo que cerca de 9 mil são restaurantes e similares”, explica a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Aline Cardoso. “Com a retomada da atividade econômica e a necessidade de mão de obra qualificada, essa formação irá contribuir com a inserção do público mais vulnerável nesse setor, que tem alta geração de emprego e, também, abre portas para o empreendedorismo”, completa.
Os participantes do POT Cozinha Escola tiveram atividades desenvolvidas de segunda a sexta-feira, quatro horas por dia, no total de 20 horas semanais. As aulas foram realizadas nos CEUs Butantã, Uirapuru e Jaguaré, na região oeste da cidade.
“Esta parceria é muito importante para com o cuidado com a população paulistana, uma vez que a qualificação profissional auxilia para oportunidades de trabalho e geração de renda, principalmente neste momento, em que todos os esforços conjuntos são necessários para minimizar os danos causados pela pandemia”, comenta Fernando Padula, secretário municipal de Educação.
Para a formação teórica, foram dedicadas 60 horas para introdução de habilidades na cozinha, promoção da cultura do consumo consciente e sustentável, da segurança alimentar e nutricional, boas práticas de manipulação de alimentos, empreendedorismo entre outros, por meio de oficinas e workshops presenciais e pelo Portal Cate. O aprendizado contou com atividades práticas no preparo de marmitas.
“Antes do POT Cozinha Escola, eu trabalhava apenas com bico em eventos de formatura e festas, então essa renda adicional me ajudou muito. Hoje faço faculdade de ciências biológicas e o programa permite conciliar o horário de estudo e trabalho”, afirma Serena Alves Gomes, uma das beneficiárias do programa.
Já Vanessa Fernandes da Silva, que também passou pela formação e está desempregada, pontuou que a renda a ajudou nesses últimos meses. “O curso foi muito bom, um grande aprendizado que pretendo colocar em prática em alguma outra atividade que venha a desenvolver”.
“A Liga Solidária é muito grata por poder apoiar as ações da Prefeitura, sejam nas campanhas emergenciais com a distribuição de mais de duas mil marmitas entregues diariamente, ou na tão importante parceria com o Centro de Desenvolvimento Social e Produtivo (CEDESP), que oferece a oportunidade para mais de 250 jovens iniciarem no mercado de trabalho anualmente, e ainda, no Programa Operação Trabalho (POT), que hoje encerra uma etapa para dar início a uma mais importante: a da dignidade, da empregabilidade e renda”, afirma Rosalu Queiroz, presidente voluntária da Liga Solidária.
Os participantes atendem aos critérios do Programa Operação Trabalho, que exige que o cidadão esteja desempregado há mais de quatro meses, ter entre 18 e 60 anos, sem receber benefícios como seguro-desemprego, pertencer a famílias com renda per capita igual ou inferior a meio salário mínimo e residir no município de São Paulo.
Empregabilidade
A Prefeitura de São Paulo proporcionou ao longo dessa quinta-feira, na sede da Liga Solidária, ações de empregabilidade com duas unidades móveis do Cate – Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo. No local, as pessoas poderão se cadastrar para mais de 100 vagas de emprego com oportunidades em cargos como ajudante de cozinha, atendente de lanchonete, entre outras.
Os beneficiários do curso Cozinha Escola também poderão participar de oficinas de orientação sobre mercado de trabalho, com dicas para se sair bem em entrevistas de emprego e confecção de currículo pelo programa Elabora, da Fundação Paulistana, ligada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo.
Sobre a Liga Solidária
A Liga Solidária, fundada em 1923 como Liga das Senhoras Católicas de São Paulo, é uma organização da sociedade civil (OSC) sem fins lucrativos. A Liga atua em quatro eixos (Educação de Qualidade, Inclusão Produtiva, Vínculos Comunitários e Envelhecimento Ativo), cujos nove programas socioeducativos beneficiam cerca de 13 mil crianças, adolescentes, adultos e idosos em situação de alta vulnerabilidade, na capital paulista.
Serviço
Ação de Empregabilidade aos formandos do Programa Operação Trabalho – POT Cozinha Escola
Data: 27 de janeiro
Horário: 9h às 16h – atendimento do Cate para vagas de emprego (exclusivo para os alunos do programa)
Local: sede da Liga Solidária
Endereço: Avenida Engenheiro Heitor Antonio Eiras Garcia, 5985 – Jd Esmeralda