Prefeitura de Diadema abre diálogo com comerciantes sobre passaporte da vacina
Secretários explicam estratégia para frear disseminação da Covid, colhem demandas do setor e estabelecem canal de discussão sobre medida
- Data: 01/02/2022 17:02
- Alterado: 01/02/2022 17:02
- Autor: Redação
- Fonte: PMD
Crédito:PMD
Dentro da proposta da Prefeitura de manter um canal de comunicação com os setores organizados da cidade, três secretários participaram nesta terça-feira (01) de live organizada pela Associação Comercial e Empresarial da cidade para ouvir os setores produtivos sobre a exigência da apresentação do passaporte da vacina para a entrada nos estabelecimentos e locais de uso coletivo.
Logo no início do encontro virtual, Joel Fonseca, secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, comentou que o passaporte tem dois objetivos, o de evitar o fechamento do comércio em caso de recrudescimento da covid e também estimular as pessoas a colocar a vacinação em dia.
A secretária da Saúde, Rejane Calixto, disse que a preocupação da Prefeitura não é a de multar, mas sim de fazer um trabalho de sensibilização junto aos comerciantes e empresários para evitar o aumento do número de infectados sem que seja preciso tomar medidas mais drásticas.
Ela lembrou que aqui em Diadema cerca de 20 mil pessoas não tomaram a segunda dose. “Não queremos cercear o comércio, mas também não queremos perder mais vidas, e não queremos passar novamente pelo que passamos nos dois últimos anos”, afirmou.
Os comerciantes e empresários, entre outras sugestões, pediram um tempo maior para dar início ao controle do passaporte até que as pessoas estejam conscientizadas da necessidade de portarem esse documento para entrarem nos locais de uso coletivo. Eles disseram que foram tomados de surpresa, uma vez que o assunto não havia sido debatido entre a classe.
O secretário de governo, Dheison Ronan, disse que todas sugestões e críticas serão levadas em consideração. “Vamos levar as demandas ao Comitê Intersecretarial de Acompanhamento das Ações para Combate à Covid-19”, concluiu.