Prefeitura de Brumadinho pede para população manter distância do Rio Paraopeba
A Prefeitura de Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte (MG), emitiu comunicado de urgência pedindo para que a população mantenha distância do Rio Paraopeba
- Data: 25/01/2019 15:01
- Alterado: 25/01/2019 15:01
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Barragem de Brumadinho foi rompida hoje
Crédito:Reprodução
A mensagem, na página da prefeitura no Facebook, tinha quase 1.200 compartilhamentos até o momento.
Nesta sexta-feira, 25, a barragem da Mina do Feijão, da mineradora Vale, se rompeu e um mar de lama tomou conta do município de Brumadinho. Imagens de TV mostravam helicóptero de equipes de emergência resgatando pessoas em meio à lama.
Ações
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) afirmou que enviou uma equipe do Núcleo de Combate aos Crimes Ambientais (Nucrim) para verificar e avaliar, juntamente com outras autoridades ambientais do Estado, a extensão dos danos causados pelo rompimento de barragem de mineração na região de Brumadinho, a cerca de 50 km de Belo Horizonte.
A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional, informou que acionou equipes para acompanhar a situação de Brumadinho (MG).
O secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves, e o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, Armin Augusto Braun, deverão ir para o município mineiro ainda nesta tarde. O secretário está em Maceió (AL) aguardando a autorização para que um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) seja direcionado para o deslocamento. A Secretaria informou que, caso isso não seja possível, uma passagem de voo comercial já foi providenciada.
Além disso, o órgão informou que está em contato constante com a Defesa Civil de Minas Gerais e de Brumadinho para levantar dados sobre socorro a vítimas. Um relatório com as primeiras informações será enviado à Casa Civil da Presidência da República.
Já o Ministério do Desenvolvimento Regional disse que, no momento, não é possível ter um levantamento sobre a extensão do rompimento e que não há outras ações imediatas além do envio dos integrantes da Secretaria Nacional e do contato com os órgãos municipal e estadual.