Prefeito Leitinho vai ao DAEE por desassoreamento do Ribeirão Quilombo

O prefeito Cláudio José Schooder (o Leitinho) esteve em São Paulo na última quarta-feira (26/07), na sede do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) do Estado, para trata do pedido de desassoreamento dos trechos críticos para alagamento do Ribeirão Quilombo, que afeta eventualmente cerca de 50 a 60 residências dos bairros ribeirinhos da cidade. Um pedido de desassoreamento deve agora ser formalizado pela Prefeitura através do Programa Água é Vida, no Eixo Rios Vivos.

O prefeito destacou a importância de viabilizar o desassoreamento do rio, visando prevenir e mitigar os impactos das enchentes que prejudicam significativamente a população residente nas proximidades desses trechos afetados.

Leitinho foi acompanhado na capital pelo secretário-adjunto de Obras, Projetos e Planejamento da Prefeitura, Gustavo Valente, pelo secretário-adjunto de Desenvolvimento, Eduardo Mota, e pela diretora de Meio Ambiente, Daniela Fávaro. Eles foram recebidos por Nelson Massakasu Nashiro, assessor técnico chefe do gabinete de Mara Semensato, superintendente do DAEE.

“Fui (ao DAEE) tratar de dois importantes assuntos: desassoreamento do Rio Quilombo e o pedido de autorização à Defesa Civil para viabilizar a construção de uma nova ponte na Avenida Ampelio Gazzetta. O desassoreamento do Rio Quilombo é necessário para acabar com as recorrentes inundações que afetam os jardins São Jorge, Flórida e Fadel. Estas inundações atrapalham muito a vida da população que mora ou trabalha nestas regiões”, explicou Leitinho após o encontro.

PONTE NA AMPELIO

Leitinho e equipe técnica também conversaram sobre a viabilização de uma das mais importantes obras do novo plano de macrodrenagem da bacia do Córrego Capuava. Trata-se da construção de uma nova ponte ou passagem com aduelas no ponto em que a Avenida Ampelio Gazzetta passa sobre o córrego, para a qual já há um pré-projeto, processos de licenciamento e um pedido de recursos para a obra via DAEE.

Segundo o prefeito, “mesmo com o desassoreamento, em função de não terem investido em infraestrutura, como a construção de galerias subterrâneas para captação de água da chuva, serei obrigado também a construir uma ponte para resolver o problema da enchente (no Córrego Capuava). Portanto, nesta mesma reunião, reforcei este pedido de construção de uma ponte que ficará no entroncamento das Rua Fioravanti Martins com a Ampelio Gazzetta”, reforçou Leitinho.

“A crescente urbanização e impermeabilização do solo nesta bacia são a causa, por exemplo, dos alagamentos que acontecem na Ampelio Gazzetta quando chove forte. Essa bacia não tem escoamento adequado de águas pluviais, não tem galerias necessárias, com o dimensionamento adequado para escoar o volume de águas de qualquer chuva forte. O resultado são os alagamentos no ponto em que o córrego chega na Ampelio Gazzetta”, explicou no início do ano a secretária de Obras Miriam Lara Netto.

“E esse problema tende a piorar ao longo do tempo porque, se antes eram sítios, houve a aprovação de muitos loteamentos e condomínios nessa bacia, que causaram a impermeabilização do solo, fazendo com que as enxurradas cheguem mais rapidamente e em volume muito maior ao Córrego Capuava”, completou a arquiteta.

A bacia do Córrego Capuava abrange desde a Avenida São Gonçalo, passando pelo “baixadão” da Ampelio, até desaguar no Ribeirão Quilombo, e praticamente não conta com obras de drenagem de águas pluviais (das chuvas) nem galerias.