Poluição e queimadas aumentam riscos para a saúde cardiovascular

Pesquisa aponta que doenças cardiovasculares são responsáveis por mais de 1.100 mortes por dia, o que equivale a aproximadamente 46 mortes por hora, ou uma a cada 90 segundos

  • Data: 24/09/2024 14:09
  • Alterado: 24/09/2024 14:09
  • Autor: Redação
  • Fonte: Assessoria
Poluição e queimadas aumentam riscos para a saúde cardiovascular

Crédito:Paulo Pinto/Agência Brasil

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As doenças cardiovasculares, incluindo condições que afetam o coração e o sistema circulatório, são a principal causa de mortes no Brasil. O impacto da poluição e das queimadas recentes agrava ainda mais o cenário, potencializando os riscos para a saúde. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), são mais de 1.100 mortes por dia, o que equivale a aproximadamente 46 mortes por hora, ou uma a cada 90 segundos.

No mês de setembro, em que se celebra o Dia Mundial do Coração, a Clínica da Cidade, pioneira em medicina acessível, alerta sobre a importância do cuidado com esse órgão vital. “O aumento dos poluentes no ar, especialmente em períodos de queimadas, pode desencadear ou agravar problemas cardíacos, exigindo maior atenção da população, principalmente de quem já possui fatores de risco, como hipertensão, diabetes e colesterol elevado”, afirma Rafael Teixeira, CEO da Clínica da Cidade.

“Durante épocas de queimadas e altos níveis de poluição, é fundamental tomar algumas medidas preventivas. Evitar a exposição a ambientes externos, manter-se bem hidratado e praticar exercícios físicos moderados em locais fechados e bem ventilados, são atitudes que podem fazer a diferença. Além disso, quem já tem histórico familiar da doença ou fatores de risco deve priorizar exames periódicos”.

Ainda segundo o especialista, o cenário é positivo em termos de conscientização. Dados recentes da Clínica da Cidade mostram um aumento de 5% na procura por exames cardiológicos nos meses de julho, agosto e setembro de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023.

Um dado significativo desse levantamento é o papel das mulheres nesse movimento preventivo. Elas representam 58% dos pacientes que buscam serviços de cardiologia na clínica, um reflexo de que estão cada vez mais atentas à saúde do coração. Além disso, a faixa etária predominante entre 60 e 64 anos lidera o número de exames realizados, destacando a importância de uma vigilância contínua nessa fase da vida.

Teixeira reforça que a Clínica da Cidade oferece uma ampla gama de exames e consultas para diagnóstico e prevenção de doenças cardiovasculares, incentivando seus pacientes a manterem uma rotina de check-ups, especialmente aqueles com histórico familiar ou exposição a fatores de risco, como a poluição.

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  • Data: 24/09/2024 02:09
  • Alterado:24/09/2024 14:09
  • Autor: Redação
  • Fonte: Assessoria









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