Polo Petroquímico registra 61 quedas de balões em três meses
No ano, de janeiro a julho, houve 79 quedas de balões, aumento de 6,85% em relação ao mesmo período em 2019
- Data: 02/09/2020 16:09
- Alterado: 02/09/2020 16:09
- Autor: Redação
- Fonte: Polo Petroquímico do Grande ABC
Polo Petroquímico
Crédito:Divulgação
Entre janeiro e julho, 79 quedas de balões foram registradas na região do Polo Petroquímico do Grande ABC, segundo levantamento divulgado pelo Comitê de Fomento Industrial do Polo do Grande ABC (COFIP ABC), por meio do Plano de Auxílio Mútuo Capuava (PAM Capuava), um compromisso formal entre empresas e órgãos públicos para a atuação integrada no atendimento a emergências.
O volume de quedas de balões representa um crescimento de 6,85% em relação ao acumulado no mesmo período, em 2019, quando 73 balões foram registrados. “Os balões representam o principal risco externo para o Polo Petroquímico do Grande ABC, que registrou, em média, 11 balões abatidos por mês, entre janeiro e julho”, afirma Valdemar Conti, coordenador do PAM Capuava.
Dos 79 balões, 61 foram contabilizados apenas entre maio e julho, quando ocorrem as festas juninas e se tornam mais comuns as ações de grupos, que soltam balões e expõem toda a população a perigos. “Os balões podem cair ainda em chamas sobre locais aleatórios, como o telhado de uma casa, e colocar em risco a segurança de uma família, ao provocar incêndio de grandes proporções”, aponta. O fato de as pessoas estarem mais em casa, por conta da pandemia, e o clima mais seco deste período contribuíram para este índice, na avaliação de Conti.
No Polo Petroquímico do Grande ABC, o monitoramento do céu é permanente, com foco na captura de balões que ofereçam riscos às instalações. Quando um balão é avistado, os brigadistas acionam um sistema interno de comunicação para fazer o alerta e atuam com rapidez por vias internas que interligam as indústrias. Em viaturas equipadas com canhões, conseguem abater o balão ainda no ar.
De acordo com Valdemar Conti, a população tem importante papel na prevenção de problemas causados pelas ações de baloeiros: fazer denúncias anônimas ao Disque Denúncia (181) ou à Polícia Militar (190). “Não só soltar balões é crime, como também fabricar, vender e transportar, de acordo com a Lei de Crimes Ambientais (lei federal nº 9.605/98), que prevê detenção de um a três anos e/ou multa”, afirma.