Pinacoteca Benedicto Calixto abre “Arte na Pinacoteca”

Exposição “Destinos” - apresentada pelo Ministério da Cultura, Brasil Terminal Portuário (BTP), MSC e MEDLOG - será aberta ao público no dia 11 de maio

  • Data: 11/05/2023 10:05
  • Alterado: 31/08/2023 23:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: Assessoria
Pinacoteca Benedicto Calixto abre “Arte na Pinacoteca”

Arte na Pinacoteca

Crédito:Divulgação

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Em maio, a Baixada Santista comemorará uma grande realização nas áreas de arte e cultura: abrigará uma exposição específica do artista reconhecido nacional e internacionalmente, José Roberto Aguilar, pela primeira vez na região. “É um momento único para nós, estamos ansiosos e felizes com este presente de poder disponibilizar ao público conhecer um pouco mais da arte incrível de Aguilar”, diz Roberto Santini,  presidente da Pinacoteca Benedicto Calixto.

A exposição “Destinos” – apresentada pelo Ministério da Cultura, Brasil Terminal Portuário (BTP), MSC e MEDLOG  – será aberta ao público no  dia 11 de maio,  que poderá fazer a visitação gratuita de terça a domingo, das 9h às 18h, na Pinacoteca Benedicto Calixto.

Para apreciação e reflexão, o pintor, videomaker, performer, escultor, escritor, músico e curador apresentará 17 obras em pintura sobre tela.  Uma grande – A Invenção do Divino Olhai os lírios nos campos – , 2019, acrílica e esmalte sobre tela de 2,10m x 3,60m, e 16 telas O Destino, de 1m x 1m. Cada tela tem um texto alusivo, como por exemplo: O DESTINO 4 é o do líder. Gregário e convidativo. Carismático. Um imã de consciência.

A grande tela Olhai os lírios nos campos guarda familiaridade com muitas pinturas anteriores, caracterizadas por uma visibilidade imediata sem recursos pictóricos tradicionais – mesmo em pinturas abstratas como as que Aguilar apresenta nesta oportunidade, tais como sugestão de linha de horizonte, prumo, requadros, formas geométricas ou manchas orgânicas – que, de algum modo, poderiam criar espacialidades ou apoio visual a uma leitura ‘naturalista’ do trabalho.

Já nas “menores”, o artista volta a utilizar parte do arsenal acima descrito, o que de forma rara ocorreu na carreira, como em experiências realizadas em 1966, 1972, 1974 e 1975. Fato que, até por raro, merece reflexão.

O suporte –  Uma tela em grande dimensão deve ser percebida a uma boa distância, mas, quando dela se aproxima, cria uma sensação de envolvimento facilitador de sensações epidérmicas, de um espaço onde arte e realidade cotidiana parecem convergir e, no limite, se fundir.

Em Qual é o seu destino?, o artista escolheu como suporte os pequenos formatos. Telas que podem ser convenientemente apreciadas a uma curta distância. Perde-se parte daquela sensação de envolvimento, mas se aperfeiçoa a percepção relacional, onde o olhar torna-se mais atento às múltiplas leituras da tela.

A fatura –  Um olhar rápido para essas obras aponta uma inovação marcante: as telas mostram formas planas, geometrizadas e escuras, que dialogam com manchas e respingos coloridos. 

As cores são fortes, quase sempre puras, pouco miscigenadas. Branco, preto, vermelho e amarelo dominam e estruturam a visão. As demais cores, formas e misturas podem ser pensadas como mensageiros de informação e se desdobram em tempo-espaço próprio, cujo ritmo acompanha o percurso do olhar; aceleram ou retardam conforme encontram cores luminosas, escuras, acinzentadas. A cada estância, o olhar fotografa um estado, um destino, uma emoção.

O destino –  Como em um jogo de cartas com personas e arquétipos, tipo um tarô de telas, elaborado em linguagem abstrata, onde as leituras passam pela visibilidade pura e pelas leis da Gestalt, bem como pelos estados emocionais propiciados por manchas cromáticas que percorrem o campo de visão da carta.

Nesse jogo, uma vez que as sentenças já estão redigidas e consolidadas junto a cada pintura, caberá ao espectador descobrir sozinho e dentro de si o melhor caminho. Caberá então ao gamer/jogador, agora ativo, perceber de forma lúdica esse destino: Fosco ou brilhante?

Qual será a melhor experiência? Diz o artista-profeta, em uma dica clara: “Quer coisa mais linda que o DESTINO 25? Uma flor em campo aberto. Benção de Beleza”.

Arte na Pinacoteca e exposição “Destinos”

A exposição faz parte do projeto “Arte na Pinacoteca”, que tem o objetivo de promover e disponibilizar às crianças, jovens, estudantes, professores e interessados manifestações culturais diversas. 

O projeto – patrocinado por Ministério da Cultura, Brasil Terminal Portuário (BTP), MSC e Medlog – é realizado pela Weimar Cultural, empresa que atua e desenvolve projetos relacionados à arte e cultura, educação, desenvolvimento social, sustentabilidade e meio ambiente. 

A associação entre um importante polo de cultura, como é a Pinacoteca – instalada em um casarão tombado pelo patrimônio cultural de Santos – e a Weimar é uma espetacular junção de forças e propulsão de propósitos. 

Uma rica e frequente programação por meio de exposições, palestras e oficinas, por exemplo, buscará democratizar e estimular o consumo da arte e da cultura na região. 

“Arte na Pinacoteca” – Exposição “Destinos”, de José Roberto Aguilar

 Pinacoteca Benedicto Calixto – Av. Bartolomeu de Gusmão, 15 – Santos/SP

Abertura para o público: 11 de maio de 2023 até 11 de junho de 2023

Exposição: terça a domingo,  das  9h às 18h 

Tel.: (13) 3288-2260 e (13) 9.9734.6364

Instagram, Facebook e Youtube: @pinacotecabenedictocalixto 

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  • Data: 11/05/2023 10:05
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