PIB do Brasil cresce 1,4% no 2º trimestre, acima do esperado

O mercado financeiro esperava crescimento de 0,9%, de acordo com a mediana das projeções de analistas consultados pela agência Bloomberg

  • Data: 03/09/2024 09:09
  • Alterado: 03/09/2024 09:09
  • Autor: Redação
  • Fonte: LEONARDO VIECELI E EDUARDO CUCOLO - FOLHAPRESS
PIB do Brasil cresce 1,4% no 2º trimestre, acima do esperado

Economia

Crédito:Marcello Casal Jr - Agência Brasil

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A economia brasileira avançou 1,4% no segundo trimestre deste ano, na comparação com os três meses iniciais de 2024.

É o que apontam os dados do PIB (Produto Interno Bruto) divulgados nesta terça-feira (3) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O mercado financeiro esperava crescimento de 0,9%, de acordo com a mediana das projeções de analistas consultados pela agência Bloomberg.

O resultado do segundo trimestre ocorreu em meio a um contexto de ganhos de renda com o mercado de trabalho aquecido e transferências governamentais. O cenário, dizem analistas, estimulou o consumo de bens e serviços.

A expectativa do mercado financeiro para o PIB no acumulado deste ano é de avanço de 2,46%, conforme a mediana da edição mais recente do boletim Focus, divulgada pelo BC (Banco Central) na segunda (2). Ao final de 2023, a previsão para 2024 era menor, de 1,52%.

Outro fator que marcou o segundo trimestre deste ano foi o registro de enchentes de proporções históricas no Rio Grande do Sul. A catástrofe destruiu moradias, lojas, fábricas e propriedades rurais.

Em um primeiro momento, o caso levou a uma onda de projeções pessimistas para a atividade econômica no segundo trimestre. Essa leitura, contudo, passou a mudar a partir da divulgação de dados econômicos do estado.

Com o passar dos meses, analistas passaram a ver sinais de recuperação mais rápida e impactos menos negativos do que os previstos inicialmente.

Parte dos economistas ainda se questiona sobre a sustentabilidade do ritmo de crescimento do PIB com o impulso do aumento da renda via mercado de trabalho e transferências governamentais. A incerteza fiscal segue como um ponto de atenção.

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  • Data: 03/09/2024 09:09
  • Alterado:03/09/2024 09:09
  • Autor: Redação
  • Fonte: LEONARDO VIECELI E EDUARDO CUCOLO - FOLHAPRESS









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