Pets também sentem frio: especialista explica como cuidar dos animais de estimação
O inverno começou oficialmente no dia 21 de junho, mas o frio embarcou no país um mês antes da data astronômica. Durante esse período, os pets também precisam de atenção redobrada
- Data: 28/06/2022 10:06
- Alterado: 17/08/2023 01:08
- Autor: Redação
- Fonte: UniFTC
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Crédito:Divulgação
O inverno começou oficialmente no dia 21 de junho, mas o frio embarcou no país um mês antes da data astronômica. Durante esse período, os pets também precisam de atenção redobrada no quesito saúde.
“Os pets também sentem frio e precisam de atenção especial. Essas quedas de temperaturas podem fazer com que eles fiquem mais quietinhos, por conta desse frio que sentem”, explica Cleusa Oliveira Deiró, médica veterinária e professora do curso de Medicina Veterinária da UniFTC Salvador. A especialista também pontua que os animais de estimação podem ficar doentes com a falta de cuidados dos seus tutores.
“As doenças mais comuns são referentes ao trato respiratório, região em que se encontra a primeira parte do sistema respiratório e que vai até os bronquíolos e alvéolos pulmonares. Gripe, seja ela viral ou até mesmo bacteriana, são doenças mais transmissíveis durante o inverno. E nos gatos, a queda de temperatura também pode favorecer o aparecimento de asma, por conta da exposição desses animais a alérgenos do ambiente”, ressalta Cleusa.
A veterinária acrescenta que corrimentos nasais, sendo transparentes ou não, é um dos sintomas a serem observados, assim como a presença de espirros, dificuldade respiratória e até mesmo corrimento ocular. Segundo Cleusa, essa infecção pode acarretar em uma conjuntivite.
Para evitar o sofrimento dos fiéis companheiros, os tutores devem, além de atentar-se aos sintomas, garantir o conforto e proteção. “Animais de guarda, como cães de guarda, devem ter seus canis para protegê-los da chuva. Isso é muito importante, porque o animal molhado baixa a imunidade e pode favorecer o aparecimento dessas doenças”, alerta a especialista.
A veterinária também sugere que seja apenas um banho por mês, inclusive em meses de verão. “Os banhos devem ter frequência reduzida e o ideal é que sejam feitos com água morna. Outro ponto de atenção são os passeios com o animal. Para evitar a necessidade de banho e garantir a proteção contra o frio, não é indicado passear em horários de chuvas e por regiões muito molhadas. Permitir que o animal passe por cima de poças é perigoso, pois não só molha o pelo, mas também propicia a leptospirose. Após o passeio, deve-se sempre higienizar e secar o pet”, orientou. Ela também alerta que é muito importante manter as vacinas sempre atualizadas.
Sobre a alimentação, não há grandes mudanças. Os animais acabam tendo mais fome para produzir mais calor e assim aumentar a temperatura corporal, mas não precisam ter alteração na ração, recomendou Cleusa Deiró. “Tosa não é muito apropriado. Animais com pelo longo já possuem uma proteção contra o frio, então não é indicado. Procure colocar uma roupa quentinha, naqueles que não possuem muito pelo”, orienta.