Petkovic adere a campanha de 3 dias sem redes sociais para prevenir novos atentados

Na noite desta quinta-feira (04), oito pessoas foram mortas e dez ficaram feridas após um atentado na cidade Sérvia de Belgrado, quando um adolescente de 13 anos efetuou tiros em uma escola, sendo o segundo ataque do tipo nos últimos dias no país.

O atentado desencadeou uma campanha, reforçada pelo governo sérvio que decretou luto de 3 dias, para não postar nada nas redes sociais como forma de evitar que a divulgação massiva do atentado possa estimular outros ataques do tipo, diversos órgãos, celebridades e personalidades já aderiram à campanha, incluindo o ex-jogador Petkovic, que postou em suas redes sociais:

“Estarmos juntos é muito importante, em especial para prevenir novos casos, por isso estou aderindo a uma campanha de três dias sem postagens em redes sociais para reduzir a divulgação excessiva de materiais referentes ao caso, como forma de evitar que outros possam ser estimulados a isso, é importante nos unirmos.”

Como a campanha pode ajudar a prevenir novos ataques?

De acordo com o Pós PhD em neurociências e assessor do ex-jogador sérvio Dejan Petkovic, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, a forte divulgação de casos do tipo pode estimular novos casos.

“Especialistas de várias profissões tentam procurar razões, culpados, e outras vertentes para justificar, mas a resposta está no cérebro e se há um culpado maior é a rede social e a falta de controle sobre ela, os pais exercem um papel de destaque nesse processo,devendo ensinar os filhos a usar moderadamente as redes sociais, o chamar a atenção sempre está presente nos atos, assim como no Brasil, pelos mesmos motivos e também pela cultura da rede social e aplicativos como o TikTok e Instagram”.

“As redes sociais estão formatando uma cultura com comportamentos perigosos, assim como um distanciamento e ausência da educação, do cuidado, da preocupação e afinidade dos próprios pais com os seus filhos. É urgente que os pais deixem seus celulares e tenham mais atenção aos seus filhos, assim como todos os educadores.” Reforça Dr. Fabiano de Abreu.