‘PCC controla crime no centro de SP’, diz Tarcísio

Governador de São Paulo diz esperar que megaoperação 'Salus et Dignitas' ajude a reduzir índice de roubos e furtos na região

  • Data: 06/08/2024 15:08
  • Alterado: 06/08/2024 15:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: Herculano Barreto Filho/UOL/Folhapress
‘PCC controla crime no centro de SP’, diz Tarcísio

Crédito:Isadora de Leão Moreira/Governo do Estado de São Paulo/Flickr

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O governador de São Paulo Tarcísio de Freitas disse que o PCC controla todas as atividades criminosas na região central da capital paulista, onde fica o fluxo de “cracolândia”. “São empresas fechadas que atuavam na receptação, lavagem de dinheiro e abastecimento [de drogas] para pessoas que estão no fluxo”, disse Tarcísio em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (6).

O QUE SE SABE SOBRE O CASO

Megaoperação ataca atuação de milícia aliada do PCC criada por GCM na “cracolândia” no centro de SP. A Justiça mandou prender preventivamente quatro agentes por suspeita de extorsão contra comerciantes em troca de proteção. Eles também são suspeitos de vender armas para membros da facção criminosa paulista.

GCM aposentado é acusado de chefiar o grupo paramilitar. Alvo de uma operação em março de 2023, Rubens Alexandre Bezerra tinha em seu celular mensagens contendo uma lista de pedidos de armas, segundo o MP. A investigação indica ainda que ele negociava dispositivos com traficantes para que eles pudessem interceptar a frequência do rádio da PM e se antecipar às ações policiais.

A investigação indica ainda que o armamento era repassado para grupos criminosos. Rubens atuou como GCM entre 2003 e 2019. A reportagem não localizou a defesa dele.

Relatórios do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) identificaram movimentações atípicas na conta de outra agenda da GCM suspeito de integrar o esquema. A Prefeitura de São Paulo informa que o processo de exclusão do GCM Elisson de Assis está concluído. A reportagem não encontrou os representantes legais do suspeito.

Investigação mira crimes como receptação de celulares roubados, ferros-velhos e redes de hotéis. Os envolvidos são suspeitos de explorar mão de obra de usuários de drogas em troca de drogas.

Foram cumpridos mais de 200 mandados de prisão, busca e apreensão, sequestro e bloqueio de bens e suspensão da atividade econômica. A operação contou com a participação de mais de 1,2 mil agentes, envolvendo PMs, policiais civis, agentes da PRF e equipes da Receita Federal.

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  • Data: 06/08/2024 03:08
  • Alterado:06/08/2024 15:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: Herculano Barreto Filho/UOL/Folhapress









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