Participação feminina no mercado de trabalho é tema de pesquisa

Estudo tem como objetivo mapear a participação das mulheres no mercado de trabalho paulistano

  • Data: 08/03/2022 10:03
  • Alterado: 08/03/2022 10:03
  • Autor: Redação
  • Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Econômico
Participação feminina no mercado de trabalho é tema de pesquisa

Crédito:Gabriel Inamine

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No dia 8 de março é celebrado o Dia Internacional da Mulher. Cada vez mais, as mulheres assumem cargos importantes no mercado de trabalho. Atualmente elas têm maior aceitação e ocupam as mais variadas funções, inclusive em profissões tipicamente masculinas, mas a desigualdade entre homens e mulheres ainda é latente. Para entender melhor esse cenário, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, está realizando uma pesquisa para entender a participação feminina no mercado de trabalho.

“Um dos importantes fatores para o bem-estar da sociedade é o desenvolvimento econômico, contando principalmente com a capacidade produtiva da população. Entretanto, as mulheres ainda enfrentam uma grande desigualdade no mercado de trabalho, principalmente no quesito cor e salários. Em 2020, as paulistanas recebiam em média R$ 4.083, enquanto os homens contavam com uma remuneração de R$ 4.824. Em 2021, essa diferença se altera para R$ 3.471 das mulheres e R$ 4.485 dos homens, um diferencial de 29%”, declara a secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Aline Cardoso. “Por este motivo, a Prefeitura de São Paulo tem se preocupado cada vez mais em desenvolver políticas públicas que ofereçam não só as mesmas oportunidades para as mulheres, como também as qualifiquem cada vez mais para que possam gerar renda igualmente”, complementa.

Previsto para ser finalizado no fim de março, o levantamento já apontou dados importantes. Entre os 3º trimestres de 2020 e 2021, o número de mulheres ocupadas na cidade de São Paulo aumentou 17% e, paralelamente, a taxa de desocupação caiu de 19% para 15% no mesmo período. Quando se trata de cor e raça, essa taxa se diferencia, sendo de 17% para 11% entre as não negras e de 22% para 21% entre as mulheres negras.

Mesmo com o ensino superior, as mulheres continuam sendo menos remuneradas se comparadas aos homens paulistanos. No 3º trimestre de 2020 o salário de mulheres com ensino superior era de R$ 6.561 contra R$ 8.726 dos homens. No mesmo período de 2021, ambos valores sofreram queda, mas ainda existe a discrepância de valores. No último ano, os homens com ensino superior passaram a contar com uma renda média de R$ 8.212, enquanto a das mulheres foi de R$ 5.635. Essa queda na média salarial reflete o aumento de população ocupada no período, mas o que chama a atenção é que a redução para as mulheres foi maior: a renda média das mulheres caiu 14% ao passo que a dos homens caiu apenas 6%.

Confira a prévia do estudo neste link

O estudo completo ficará pronto até o fim de março e será apresentado em uma oficina on-line, realizada em parceria com o Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, no dia 30 de março, às 10h. A atividade pode ser acompanhada pelo Youtube da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo.

Para apoiar e fortalecer a participação feminina no mercado de trabalho, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, oferece durante o mês de março uma série de atividades. A programação traz opções para todo tipo de profissional: quem já está no mercado e quer buscar se qualificar ou contribuir para um debate em torno da melhoria das condições de trabalho para todas as mulheres ou quem está em busca de uma oportunidade.

A programação completa pode ser acessada neste link.

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  • Data: 08/03/2022 10:03
  • Alterado:08/03/2022 10:03
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  • Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Econômico









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