Pandemia fortaleceu o hábito de preparar comida em casa
A pandemia de coronavírus fortaleceu o hábito das pessoas de cozinharem mais em casa, revela dados do estudo “Alimentos: o que muda nos hábitos alimentares depois da pandemia?”, feito pela Plataforma Gente, do Grupo Globo, que reúne estudos sobre comportamentos dos brasileiros. Quando perguntados sobre o que as pessoas já faziam e aumentaram depois da […]
- Data: 13/10/2020 08:10
- Alterado: 13/10/2020 08:10
- Autor: Redação
- Fonte: ABCdoABC
Crédito:Unsplash
A pandemia de coronavírus fortaleceu o hábito das pessoas de cozinharem mais em casa, revela dados do estudo “Alimentos: o que muda nos hábitos alimentares depois da pandemia?”, feito pela Plataforma Gente, do Grupo Globo, que reúne estudos sobre comportamentos dos brasileiros.
Quando perguntados sobre o que as pessoas já faziam e aumentaram depois da quarentena, 48% responderam “cozinhar em casa”. Outros 38% compraram alimentos para cozinhar em casa e 16% pediram comida em delivery.
A publicação defende que “a pandemia do Covid-19 transformou totalmente nosso cotidiano. Adquirimos novos hábitos em diferentes aspectos, das relações afetivas à valorização de uma alimentação saudável. Definitivamente, já não somos mais os mesmos. E pelo o que tudo indica, queremos mais praticidade, passamos a nos preocupar com cuidados pessoais e reconhecemos o valor de um bom e saudável prato de comida, mas sem deixar de lado aquela famosa ‘besteirinha’”.
Outro dado que chama a atenção é que mais pessoas estão revendo hábitos alimentares durante a pandemia. Segundo o Gente, 49% afirmam ter reduzido o consumo de gordura, 48% cortaram certa quantidade de sódio da alimentação, 47% eliminaram o açúcar do dia a dia e 25% reduziram o consumo de carne vermelha.
Além disso, muitas das pessoas estão recorrendo à alimentos e produtos à base de plantas. De acordo com números disponibilizados na plataforma 34% dos brasileiros concordam que proteína vegetal é mais saudável que proteína animal, 39% dos chineses dizem que tentam limitar sua ingestão de carne ocasionalmente e 39% dos britânicos afirmam que ingeriram alimentos vegetarianos.
No caso de uma alimentação mais restrita como a que exclui a carne, é importante ficar atento aos níveis de nutrientes no organismo. A vitamina B12, por exemplo participa de diferentes processos importantes do corpo humano, como a síntese de DNA e a metabolização de gorduras, hormônios e neurotransmissores, ajudando a regular inclusive o sistema imunológico. Por isso, antes de qualquer restrição alimentar é importante procurar um médico ou nutricionista.
Para continuar com uma dieta mais saudável e incentivar as pessoas a irem para a cozinha, a chef, criadora do Panelinha e apresentadora Rita Lobo lançou o projeto “Rita, Help! Me ensina a cozinhar na quarentena!”, onde ensina diversas receitas em tempo real, com vídeos disponíveis no seu canal no Youtube e também exibidos pelo canal GNT.
“Rita, Help! Me ensina a cozinhar na quarentena! foca no essencial: a série tem tudo o que você precisa saber para se virar na cozinha. A proposta é resgatar a dieta brasileira, simbolizada pelo famoso prato-feito ou ‘pê-efe’, e ensinar tudo o que é preciso saber para garantir comida de verdade na mesa, sem ter que cozinhar do zero a cada refeição e ainda garantir variedade no cardápio diário”, diz Rita Lobo em seu site.
Em contrapartida aos hábitos saudáveis, mais pessoas consumiram “comfort food” durante o isolamento. O Brasil registrou mais 722% de compra online de snacks nas primeiras semanas de abril.