País cai 2 posições, para 107º lugar, em ranking mundial de liberdade de imprensa
A ONG Repórteres Sem Fronteiras divulgou o ranking de liberdade de imprensa de 2020. O Brasil perdeu duas posições e agora ocupa o 107ª lugar entre as 180 nações que compõem a lista
- Data: 21/04/2020 09:04
- Alterado: 21/04/2020 09:04
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
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Crédito:Reprodução
“O presidente Jair Bolsonaro insulta e ataca sistematicamente alguns dos jornalistas e meios de comunicação mais importantes do país, o que estimula aliados a fazerem o mesmo, alimentando um clima de ódio e desconfiança para com os diferentes atores da informação.”, argumenta a ONG, que destaca que a vulnerabilidade de jornalistas é maior entre as mulheres.
O País mantém uma tendência de queda, no ano passado já havia caído duas posições. A metodologia do ranking baseia-se num sistema de pontos que analisa pluralismo, independência, ambiente e autocensura, arcabouço jurídico, transparência e qualidade das infraestruturas de apoio à produção de informações.
“Na América Latina, assim como em outras partes do mundo, os ataques físicos à profissão costumam ser acompanhados de campanhas de assédio cibernético, ou cyberbullying, realizadas por exércitos de trolls e/ou apoiadores dos regimes autoritários. Esses métodos de censura online estão proliferando perigosamente e são particularmente violentos contra as mulheres jornalistas.”, afirma a RSF.