OSSA define os participantes da oficina de regência orquestral

A Orquestra Sinfônica de Santo André (OSSA) selecionou, nesta semana, os doze candidatos que irão participar da 1ª Oficina de Regência Orquestral. Se inscreveram na seleção 41 candidatos do país e dois sul-americanos – uma argentina e um peruano, de 19 a 55 anos. Além dos 12 selecionados, outros três candidatos passaram pela seleção, mas ficarão em uma lista de espera. Voltada para jovens profissionais e estudantes avançados de regência, a oficina contará com doze aulas práticas, de 2 a 12 de fevereiro, no Teatro Municipal de Santo André.

 “Tivemos uma grande procura pela oficina, demonstrando que há uma forte demanda por formação de regentes orquestrais, que muitas vezes os alunos não encontram nas faculdades”, comentou o maestro Abel Rocha, diretor artístico e regente titular da OSSA, que dará as aulas da oficina. Outro detalhe que chamou a atenção do maestro foi a formação dos candidatos. “Todos os candidatos inscritos demonstraram ter bastante conhecimento”.

As aulas serão ministradas em dois espaços do Teatro, a sala do coro e o palco. Na sala, os estudantes trabalharão com análise e interpretação de repertório, gerenciamento de pessoas, liderança e objetividade, comunicabilidade de gestos e técnicas de regência ao piano. Já no palco, eles se depararão com uma orquestra profissional e terão um tempo para reger e observar todas as técnicas. Nos intervalos das aulas, o maestro fará observações.

As obras que comporão o repertório da oficina são a abertura da Ópera Die Meistersinger von Nürnberg, de Wagner; a Sinfonia London, nº 104, de Haydn; a Flauta Mágica, de Mozart, a Pavane pour une infante défunte, de Ravel e a Abertura Festiva, op.96, de Shostakovich.

No dia 12 de fevereiro, acontecerá a apresentação final, em um concerto beneficente, em parceria com o Rotary Club de Santo André, no qual seis participantes da oficina atuarão ativamente na regência. 

Para o secretário de Cultura e Turismo, Tiago Nogueira, a realização da oficina é importante por “levar a prática aos jovens profissionais e estudantes” e também por ser um processo válido de formação para o futuro regente. “Essa troca de experiência entre o nosso maestro e os estudantes será importante para o aproveitamento das oficinas”, concluiu.