Operação Kairos: Polícia do Rio desmantela quadrilha de anabolizantes

Quadrilha movimentaram mais de R$ 80 milhões por meio de contas bancárias

  • Data: 14/01/2025 12:01
  • Alterado: 14/01/2025 12:01
  • Autor: Redação
  • Fonte: Agência Brasil
Operação Kairos: Polícia do Rio desmantela quadrilha de anabolizantes

Crédito:TV Brasil

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Nesta terça-feira, 14, as forças policiais do Rio de Janeiro lançaram a Operação Kairos, uma ação estratégica voltada para desmantelar uma organização criminosa dedicada à produção e comercialização de anabolizantes em território nacional.

Os agentes estão executando mandados de busca e apreensão, além de prisões, em diversas localidades do Rio de Janeiro e na capital federal, Brasília. A operação é coordenada pela 76ª Delegacia de Polícia (Niterói), em colaboração com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, e conta com o suporte da Coordenação de Repressão às Drogas da Polícia Civil do Distrito Federal.

As investigações começaram em junho de 2024, fruto da colaboração entre o Setor de Inteligência da Polícia Civil e os Correios. Esse trabalho conjunto possibilitou a identificação de um grande número de remessas diárias contendo substâncias anabolizantes enviadas para diferentes pontos do Rio e outros estados brasileiros.

De acordo com informações levantadas pelas autoridades, os anabolizantes eram produzidos clandestinamente, sem qualquer tipo de supervisão sanitária. Além disso, as fórmulas utilizadas pelos criminosos continham substâncias nocivas à saúde humana, como repelentes químicos.

Durante a investigação, foi constatado que os integrantes da quadrilha movimentaram mais de R$ 80 milhões por meio de contas bancárias. Até o momento, foram apreendidas mais de duas mil substâncias ilegais que seriam distribuídas pelo país, resultando em um prejuízo estimado em mais de R$ 500 mil para a organização criminosa.

A polícia revelou que os membros da quadrilha associavam suas operações a diversas marcas e utilizavam estratégias agressivas para expandir suas vendas. O grupo patrocinava eventos significativos de fisiculturismo e atletas renomados, além de contratar influenciadores digitais para promover seus produtos nas redes sociais.

Diversos operadores financeiros foram identificados durante as investigações. Eles eram responsáveis por dispersar as movimentações financeiras milionárias com o objetivo de dificultar a rastreabilidade das transações. Em resposta a essas descobertas, a Justiça já ordenou o bloqueio das contas bancárias dos envolvidos.

Os acusados enfrentarão processos por associação criminosa, crimes contra a saúde pública e violação das normas do consumidor. As investigações continuam na busca por identificar revendedores, influenciadores e atletas que estavam ligados à rede criminosa; alguns deles recebiam até R$ 10 mil mensais para promover as marcas ilegais.

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  • Data: 14/01/2025 12:01
  • Alterado:14/01/2025 12:01
  • Autor: Redação
  • Fonte: Agência Brasil









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