O que são e como usar as carteiras digitais

As criptomoedas já tomam conta do mercado e dos investimentos. Se por volta da década de 1960 os cartões de crédito revolucionaram o sistema financeiro, substituindo as cédulas de papel, hoje são as criptomoedas que revolucionam a economia internacional.

Esse crescimento do mercado criou um novo desafio: da mesma forma que o dinheiro em espécie, as criptomoedas precisam ser armazenadas em locais em que estejam protegidas de perdas e roubos. E para isso existem carteiras específicas para criptomoedas.

Como investir em criptomoedas

Para realizar negociações online, mais conhecidas como trading online, existem plataformas específicas. Nelas, é possível comprar e vender diversos tipos de ativos, como ações, commodities, índices, títulos e — é claro — criptomoedas. O primeiro passo para quem deseja começar a fazer esse tipo de investimento é escolher corretoras confiáveis e cuja plataforma seja de fácil operação. Vale também verificar quais criptomoedas podem ser negociadas na plataforma de sua escolha.

Bitcoin e Ethereum são criptoativos usualmente negociados em diversos tipos de corretoras online, mas também há aquelas plataformas que disponibilizam uma gama mais ampla e variada desses ativos. Acessando a página, por exemplo, da Avatrade, vê-se que, além de Bitcoin e Ethereum, a corretora oferece diversas outras criptomoedas, como Litecoin, Dash e Ripple, apenas para mencionar algumas. Plataformas do gênero são desenvolvidas com alta tecnologia de proteção de dados e disponibilizam materiais educativos para orientar os novos investidores, a fim de que saibam como gerenciar os riscos de uma transação.

No entanto, assim que começar a investir no mercado de criptomoedas, é necessário verificar a forma mais adequada a você no sentido de guardar criptoativos como o Bitcoin ou qualquer um dos seus competidores. Muitas vezes, é possível deixar as criptomoedas guardadas com a própria corretora com a qual negociou os ativos, mas alguns investidores acabam optando pelas carteiras digitais, ou e-wallets.

E-wallets

As criptomoedas ficam armazenadas na blockchain, tecnologia de banco de dados que torna possível as transações de criptomoedas. A partir daí, existem softwares e dispositivos físicos que podem agrupar e guardar esses ativos, e é aí que entram as e-wallets, ou carteiras digitais. Como há diversos tipos de carteira digital e cada uma tem suas próprias vantagens e desvantagens, conforme é possível verificar em matéria do Estadão, vale a pena fazer uma pesquisa para saber qual a mais adequada ao seu perfil.

O funcionamento das carteiras digitais pode parecer complexo a princípio, mas, na verdade, não é. Essas carteiras são uma espécie de conta bancária que funciona exclusivamente no virtual. Ao criar uma carteira digital, o usuário recebe uma “seed”, que é uma sequência de 12 a 24 palavras. Com a seed, o sistema cria uma chave privada, uma chave pública e um endereço.

A chave privada é a senha de acesso, da mesma forma como ocorre com a senha de uma conta bancária. Somente o usuário deve tê-la. A chave pública é a identificação da conta. As criptomoedas ficam armazenadas nessa chave pública e podem ser movimentadas com a chave privada.

Todos podem ver a conta, pois podem ver a chave pública, mas somente o usuário pode acessá-la e movimentá-la com sua chave privada. Já o endereço funciona como se fosse uma chave PIX. Por meio dele, outras pessoas podem transferir criptomoedas para o dono da carteira.

A principal vantagem dessa tecnologia é a segurança. Ao fazer transações pela internet, por exemplo, a carteira digital oferece boa proteção do dinheiro, pois utiliza o modelo de criptografia. Isso significa que todas as informações que passam pela carteira digital são criptografadas, fazendo dela, portanto, mais uma inovação digital que torna a internet mais segura na hora de realizar uma movimentação financeira.