Novo Rio Pinheiros e qualidade de vida na metrópole foram temas de evento on-line
Diretor-presidente da EMAE, Marcio Rea, destacou os trabalhos da empresa para revitalização do rio e seu entorno
- Data: 28/04/2021 15:04
- Alterado: 28/04/2021 15:04
- Autor: Redação
- Fonte: EMAE
Crédito:Reprodução
O diretor-presidente da EMAE, Marcio Rea, participou nesta quarta-feira (28) do evento internacional on-line “a mudança que precisamos na saúde e na qualidade de vida na maior cidade do Brasil” para falar sobre a revitalização do rio Pinheiros como indutor da qualidade de vida da população da capital paulista. Na ocasião, ele abordou as principais atividades realizadas pela EMAE dentro do programa “Novo Rio Pinheiros” – projeto de despoluição do rio e revitalização do seu entorno.
São várias as contribuições da EMAE no âmbito do projeto que vão proporcionar um rio mais limpo, trazendo, consequentemente, mais qualidade de vida e bem-estar à população. Entre elas, Marcio enfatizou a importância da concessão da Usina São Paulo para a iniciativa privada, que permitirá a revitalização da usina e do seu entorno. Um dos eixos do “Novo Rio Pinheiros”, o complexo deve contar com áreas de convivência, comerciais e escritórios, além de bicicletários para atendimento dos usuários da ciclovia.
“Conjugar o funcionamento da Usina São Paulo com as atividades comerciais e de lazer será relevante para o setor elétrico. Sem dúvida, essa é uma ideia que deve ser replicada em outros estados e vai abrir novos caminhos”, afirmou Marcio.
Mais um projeto em curso é a implantação de um parque linear na margem oeste do rio Pinheiros, entre a sede do Pomar Urbano e a Ponte Cidade Jardim, na zona Sul da Capital, após convênio firmado entre a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente e a EMAE, responsável pelo espaço. O primeiro trecho possui 8,2 mil metros de extensão e estará interligado a outros parques públicos da região. O projeto prevê a implantação e manutenção de pista de caminhada, ciclovia, cafés e banheiros, além de construção de acessos para a entrada do público no local. O segundo trecho do parque, entre a ponte Cidade Jardim e a Estrutura de Retiro, próximo ao Cebolão, que está em processo de licitação.
O desassoreamento de 240.595 metros cúbicos de materiais do rio, recorde dos últimos cinco anos; a retirada de 351.238 metros cúbicos de sedimentos em ações de desaterro, que visam aumentar o espaço das áreas chamadas “bota-fora” nas margens do rio; e a recuperação de taludes em trechos próximos a córregos, foram alguns dos temas destacados pelo executivo.
A coleta de resíduos sólidos é outra importante ação da EMAE para o projeto: segundo Marcio, entre 2019 e 2020, foram removidas mais de 20 mil toneladas de resíduos, como garrafas pet, bicicletas, pneus, plásticos, entre outros detritos.
A manutenção dos 50 quilômetros das margens, com a roçagem de 6,7 milhões de metros quadrados de área nos últimos dois anos, é outro ponto-chave do programa, assim como a limpeza da vegetação das margens, que contribuem significativamente para o combate aos pernilongos nas proximidades do rio.
A reforma da ciclovia na margem leste do rio, realizada no ano passado em um trecho de 10 quilômetros, entre a Ponte Estaiada e a Ponte do Jaguaré, com o apoio da iniciativa privada, é mais uma iniciativa que contou com o apoio da EMAE. As melhorias se refletiram no aumento do número de usuários, que passou de 17 mil para 90 mil ciclistas por mês.
“Todos esses projetos darão uma ‘cara nova’ para o rio e trarão a população para perto desse que é um dos símbolos da cidade de São Paulo”, disse o diretor-presidente.
A EMAE foi uma das organizadoras do evento “A mudança que precisamos na saúde e na qualidade de vida na maior cidade do Brasil”, ao lado da CETESB e SABESP, que também apresentaram as suas soluções relacionadas à temática do debate. A transmissão ocorre em paralelo a “2021 Planetary Health Week” (Semana da Saúde Planetária), sediada pela Universidade de São Paulo (USP), dedicada a manter vivo o impulso global cultivado durante a Semana da Terra.