No Dia do Motorista, o VLT destaca suas oito mulheres condutoras

Gerenciado pela EMTU na Baixada Santista, o VLT conta com 1/3 de sua equipe de condutores formada por mulheres, responsáveis pelo transporte diário de milhares de passageiros

  • Data: 23/07/2021 19:07
  • Alterado: 23/07/2021 19:07
  • Autor: Redação
  • Fonte: EMTU
No Dia do Motorista, o VLT destaca suas oito mulheres condutoras

Crédito:Divulgação EMTU

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Neste Dia do Motorista, comemorado em 25 de julho, a EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo destaca a atuação do time feminino de condutores do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) na Região Metropolitana da Baixada Santista.

Entre os 24 profissionais que atualmente conduzem o VLT, oito mulheres estão na linha de frente, trabalhando diariamente para transportar milhares de passageiros diariamente. Desde 2016 em operação, o sistema operado pelo Consórcio BR Mobilidade e gerenciado pela EMTU liga Santos a São Vicente ao longo de 15 estações e 11,5 km de extensão de via.

Com o sonho de dirigir coletivos desde criança, Jayris Rodrigues de Sousa, 26 anos, foi motivada pelo pai e irmão, também motoristas de ônibus, a seguir a profissão. Atuando há dois anos no VLT, ela ingressou na área como motorista de microônibus. “Meu pai e irmão sempre me incentivaram a seguir esse sonho. Quando a oportunidade do VLT surgiu, foi uma surpresa e superou todas as minhas expectativas. Eles me deram forças para ir em frente e falaram que eu não iria me arrepender. E tinham razão”, conta Jayris.

Para Hellen Camargo Neves, 35 anos, os princípios básicos para conduzir o VLT são cuidado e atenção. “Usamos a direção defensiva, dirigindo por nós e pelos outros. Assim garantimos a segurança de quem está dentro e de quem está fora do VLT. A atenção é a principal base do nosso trabalho no dia a dia”, explica a condutora, que está à frente do VLT há cinco anos, desde o início da operação. Segundo ela, a profissão era uma ideia distante e acreditava ser muito difícil alcançar. “Eu achava que não seria possível conseguir, por ser uma função com poucas mulheres, mas estamos aí para provar o contrário. Tenho muito orgulho do que faço”, comemora Hellen.

Quando trabalhava em uma padaria no Rio de Janeiro, Rachel do Nascimento Santos não imaginava um dia ser condutora do VLT. Um dos clientes que tomava café no estabelecimento deu a ela a ideia de buscar emprego de cobradora de ônibus. “Gostei da sugestão e fui atrás. Eu já tinha habilitação para carro e fui aprovada em uma empresa para ser cobradora. Acabei fazendo simultaneamente um treinamento para motorista de ônibus e mudei minha categoria da habilitação de B para D. Após 8 anos como motorista de ônibus no RJ, precisei me mudar para São Paulo e enviei meu currículo para participar de um processo seletivo. Após algum tempo, me ligaram avisando que meu perfil tinha sido selecionado para o VLT. No fim, foi muito melhor do que eu esperava”, relata.

Hoje, aos 41 anos, Rachel se sente muito feliz com a profissão e conta que recebe elogios. “Muitos se surpreendem quando conto que eu sou condutora do VLT. Os passageiros me parabenizam quando descem na estação, mandam joia, fazem sinais em apoio. Isso me motiva, afinal é uma grande reponsabilidade conduzir um veículo que comporta cerca de 400 pessoas”. Mãe de quatro meninas, ela diz que as filhas têm muito orgulho da sua profissão. “A caçula, de 9 anos, já me viu trabalhar e hoje diz para todos que quando crescer quer ser condutora do VLT’’ conta Rachel, completando que dará total apoio à filha.

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  • Data: 23/07/2021 07:07
  • Alterado:23/07/2021 19:07
  • Autor: Redação
  • Fonte: EMTU









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