Nesta semana: Oratório Paulus com Osesp e Festival Schubert com Paul Lewis
Concertos acontecem de quinta (28/mar) a sábado (30/mar) na Sala São Paulo; no domingo (31/mar), Festival Schubert tem início com recital do pianista britânico Paul Lewis; performance de sexta (29/mar) será transmitida ao vivo no YouTube da Osesp.
- Data: 25/03/2024 10:03
- Alterado: 25/03/2024 10:03
- Autor: Redação
- Fonte: OSESP
Crédito:Mario Daiola
O ano de 2024 marca as celebrações dos 70 anos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp, além dos 30 anos de atividades do Coro da Osesp e dos 25 anos da Sala São Paulo – a casa da Osesp, dos Coros e de seus Programas Educacionais, inaugurada em 1999 no edifício onde antes funcionava a Estrada de Ferro Sorocabana.
Na semana de Páscoa, entre quinta-feira (28) e sábado (30), a Osesp, o Coro da Osesp, o Coro Acadêmico da Osesp e os solistas convidados Lina Mendes (soprano), Luciana Bueno (mezzo soprano), Nico Darmanin (tenor) e Paulo Szot (barítono), sob regência do estoniano Arvo Volmer, apresentam no palco da Sala São Paulo uma obra de fôlego: o oratório Paulus, composto pelo alemão Felix Mendelssohn-Bartholdy. A performance de sexta-feira (29) será transmitida ao vivo no canal da Osesp no YouTube.
E no domingo (31), às 18h, o britânico Paul Lewis realiza o primeiro dos quatro recitais que fará na Sala São Paulo neste ano, dando início ao Festival Schubert, um dos eixos temáticos da Temporada 2024. Neste programa estão as Sonatas de números 7, 14 e 17 do austríaco Franz Schubert (os próximos recitais com Lewis acontecem nos dias 07/abr, 13/out e 20/out).
Sobre o programa
Para Felix Mendelssohn-Bartholdy (1809-1847), nascido em uma família de origem judaica convertida ao cristianismo, a história de Paulo, o Apóstolo, teve um interesse especial. Além do paralelismo com a adesão a uma nova fé, que se materializa com a mudança de nomes – de Saulo para Paulo, de Mendelssohn para Mendelssohn-Bartholdy –, o compositor buscou aproximar, neste seu primeiro oratório, a música da experiência espiritual descrita por Paulo como de iluminação, metáfora da conversão.
Paulus foi estreado em 1836, em Düsseldorf, e se tornou uma importante contribuição do século XIX para o gênero oratório. Representou, para as plateias das salas de concerto da época, o encontro com uma obra cuja poética confirmava a consciência histórica musical que se tornaria cada vez mais cara ao ideário romântico. Com uma potente sonoridade, bem ao gosto da época (a orquestra tinha 172 integrantes e o coro, 364 vozes), Paulus rende homenagens à música do passado germânico, em especial, às de Bach e de Händel.
O libreto de Paulus teve como base os relatos de Paulo nos Atos dos Apóstolos, intercalados com outros fragmentos bíblicos, e foi escrito por Mendelssohn em conjunto com o amigo teólogo Julius Schubring, e com as interferências de seu pai, o intelectual humanista Abraham. Sua estrutura tem duas partes divididas em seis cenas, num total de 45 movimentos e 120 minutos de música, e focaliza a conversão de Paulo.
SERVIÇO
28 de março, quinta-feira, às 20h30
29 de março, sexta-feira, às 14h30 (Concerto Digital)
30 de março, sábado, às 16h30
31 de março, domingo, às 18h00 [Paul Lewis]
Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16
Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares
Recomendação etária: 7 anos
Ingressos: Entre R$ 39,60 e R$ 271,00 [Osesp] e R$ 39,60 a R$ 132,00 [Paul Lewis]
Bilheteria (INTI): neste link