‘Não tivemos negociação paralela com Wajngarten’, diz gerente da Pfizer
Em depoimento à CPI da Covid no Senado, o gerente-geral da Pfizer para a América Latina, negou que tenha tido negociação paralela envolvendo Wajngarten, ex-Secom, para venda de vacinas
- Data: 13/05/2021 14:05
- Alterado: 13/05/2021 14:05
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Caros Murillo da Pfizer afirma que não teve negociações paralelas de compra de vacina com Wajngarten
Crédito:Reprodução/Senado
De acordo com Carlos Murillo, a Pfizer procurou diferentes autoridades governamentais durante o processo de venda das vacinas para assegurar que o procedimento continuava. O gerente-geral também esclareceu que o contato com Wajngarten se deu após o ex-secretário entrar em contato com a matriz da empresa tentando comunicação com o CEO global da empresa.
Guedes
No depoimento à CPI da Covid, Carlos Murillo confirmou ter conversado por telefone com o ministro da Economia, Paulo Guedes no ano passado, sobre uma oferta de venda de vacinas da farmacêutica para o País, em um contato intermediado pelo ex-secretário da Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten.
Segundo Murillo, Guedes, que questionou sobre o quantitativo ofertado, cobrou por uma maior quantidade de vacinas, e sua resposta ao ministro foi de que a empresa continuaria procurando fornecer “o maior quantitativo possível de vacinas”. Murillo negou que tenha tratado com Guedes, nesta oportunidade, sobre os contratos antes enviados ao governo brasileiro.