Nadal volta a Cincinnati após 4 anos e pode liderar ranking: “Significaria muito”
Mesmo pressionado para buscar o quinto título no ano, ele garante não jogar peso desnecessário nas costas
- Data: 15/08/2022 18:08
- Alterado: 15/08/2022 18:08
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Reprodução
O Masters 1000 de Cincinnati tem um atrativo a mais durante a semana. Rafael Nadal volta à disputa do torneio que precede o US Open após quatro anos com a possibilidade de assumir a liderança do ranking masculino. O espanhol não esconde que a possibilidade o motiva.
Depois de 14 anos da primeira liderança, o experiente jogador de 36 anos, terceiro na lista da ATP, pode desbancar o russo Daniil Medvedev. Segundo do mundo, o alemão Alexander Zverev não estará na disputa. Para voltar ao topo – esteve em primeiro pela última vez em janeiro de 2020 – Nadal precisa erguer o título e Medvedev não alcançar as quartas de final.
“Estou feliz por estar de volta a Cincinnati depois de alguns anos e após curar uma pequena lesão no abdômen, perigosa”, festejou Nadal, que só estreia na segunda rodada. “O abdômen é um lugar perigoso porque em cada saque você coloca muito esforço nele e estou tentando fazer as coisas da maneira certa, tentando ser um pouco mais conservador. Espero estar pronto para a ação aqui”, seguiu o espanhol, antes de falar da possibilidade de retomar o topo do ranking.
“Significa muito para mim ter essa oportunidade. Algo que eu não esperava poder acontecer novamente”, afirmou. “Mas o principal é me manter saudável e jogar os eventos que quero jogar. Não vou jogar acima do que acho que meu corpo resistirá”, enfatizou. “Colocarei todo o meu esforço nos eventos que vou jogar. Não importa se eu tenho a oportunidade de ser o número 1, estou feliz por estar nesta posição e se isso acontecer, ficarei muito feliz. Porém, não vou forçar”.
Mesmo pressionado para buscar o quinto título no ano, ele garante não jogar peso desnecessário nas costas. “Você não pode ficar frustrado o tempo todo porque o vizinho tem uma casa maior que a sua, uma TV maior ou um jardim melhor. Não é assim que vejo a vida. É uma motivação, sim (liderar o ranking), mas não é minha obsessão. Não é o que me faz levantar todas as manhãs para treinar”.