Na semana do Meio Ambiente, programas da Prefeitura de SP priorizam a natureza
Práticas estão vinculadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)
- Data: 08/06/2023 12:06
- Alterado: 08/06/2023 12:06
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de São Paulo
Bosque
Crédito:Prefeitura de SP
A Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB), órgão vinculado à Prefeitura de São Paulo, adotou de forma voluntária a Agenda 2030, que intensifica programas em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), no âmbito das ações de zeladoria na Capital Paulista. Entre as diversas ações pautadas na sustentabilidade, a Secretaria destaca o Recapeamento com uso de material reciclado, os Pátios de Compostagem, os Jardins de Chuva, os Ecopontos e os Bosques de Conservação.
Programa de Recapeamento (Uso de Material Reciclado)
Previsto em contrato, o programa é realizado de maneira sustentável, com a utilização do RAP espumado. Desde junho de 2022, mais de 180 mil toneladas de material reciclado foram utilizadas no serviço. Entre os critérios considerados para a escolha dessas vias, estão o volume de tráfego e a deterioração do pavimento existente, demanda de transporte coletivo sobre pneus, histórico de operação de conservação de pavimentos viários, além de outras demandas da própria comunidade.
A Secretaria Municipal das Subprefeituras informa que no momento são 76 os trechos em andamento, que totalizam uma área de mais de 2 milhões de metros quadrados. Somando as áreas já concluídas, em execução e as contratadas, o programa ultrapassou 6,6 milhões de metros quadrados. Desde o dia 20 de junho, início do programa, os 191 trechos finalizados correspondem a cerca de 4,5 milhões de metros quadrados. É o maior programa de recapeamento do Brasil.
A lista atualizada das vias em tempo real pode ser vista aqui
Jardins de Chuva
Atualmente, existem 298 Jardins de Chuva espalhados pela cidade, até 2017 eram somente 23. A previsão é que até dezembro de 2024 sejam 400 deles. Os locais ainda estão em planejamento. Os jardins de chuva aumentam a umidade do ar com a transpiração das plantas e contribuem para a diminuição do calor, além de combater a desertificação ao “plantar chuva”.
O programa Jardim de Chuva traz Soluções baseadas na Natureza (SBN) eficazes na contenção de alagamentos e inundações e somam outros grandes benefícios: retêm poluentes, produtos químicos e partículas de sujeira, controlam os sedimentos do escoamento da água da chuva e também evitam a reprodução de mosquitos por drenarem a água em até 48 horas. Assim, filtram a água antes de voltar ao solo. Aumenta a urbanização inclusiva e sustentável, fortalece os esforços para proteger e salvaguardar o patrimônio cultural e natural do mundo e ajuda a reduzir significativamente o número de pessoas afetadas por catástrofes e substancialmente diminui as perdas econômicas diretas causadas por elas. As obras de implantação são feitas com equipes próprias das subprefeituras, sem custos adicionais.
Em outubro de 2022, a Secretaria Municipal das Subprefeituras recebeu o reconhecimento internacional pela ampliação do Programa Jardins de Chuva. A premiação aconteceu na Coreia do Sul, no AIPH-World Green City Awards, organizado pela Associação Internacional de Produtores de Horticulturas (AIPH).
Pátios de Compostagem
Ao todo, a cidade de São Paulo conta com cinco pátios de compostagem, localizados nas regiões da Lapa, Sé, Mooca, Ermelino Matarazzo e São Mateus. De dezembro de 2015 a dezembro de 2021, os pátios receberam 31.544 toneladas de resíduos FLV (frutas, legumes e verduras) das feiras livres da cidade, que estão no projeto Feira Sustentável, dando origem a aproximadamente 6.308 toneladas de composto ao longo de seis anos.
Os pátios de compostagem têm capacidade de recebimento de até 15 mil toneladas de resíduos por ano e processamento de até 3 mil toneladas de composto, no mesmo período.
O composto gerado nos pátios é utilizado como insumo em jardins e praças públicas, gerando ganhos econômicos e ambientais significativos para o município, além de evitar o despejo de um volume maior em aterros sanitários, diminuindo, assim, o deslocamento de caminhões e as emissões de dióxido de carbono ao meio ambiente. O projeto também possui benefícios sociais devido ao amplo uso do composto produzido, distribuído gratuitamente a agricultores familiares e projetos sociais desenvolvidos por ONGs.
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Ecopontos
A cidade de São Paulo conta com 122 ecopontos espalhados pela capital, e outros 40 devem ser construídos nos próximos dois anos. Todos os ecopontos estão localizados em locais estratégicos, como avenidas e ruas de grande circulação.
O ecoponto é, antes de tudo, uma atitude amigável com o planeta. Um espaço urbano que a Prefeitura de São Paulo disponibiliza para o descarte de entulho de pequenos volumes com 1m³, grandes objetos (móveis, sofás, etc.), poda de árvore e resíduos recicláveis. Cada ecoponto contribui para evitar enchentes, além de reduzir gastos com a limpeza pública. Na Capital, são 122 unidades com atendimento diário, inclusive aos domingos e feriados. A gestão dos ecopontos é feita pelas empresas contratadas. No último ano, cerca de 441 mil toneladas foram recebidas nas centrais do programa.
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Bosques de Conservação
Na cidade mais populosa do país, florestas estão sendo plantadas em áreas públicas da capital paulista. A iniciativa é da Secretaria Municipal das Subprefeituras, e transforma espaços urbanos em áreas de reflorestamento, para ampliar a permeabilidade do solo, mediante a captação de águas de chuva; reconstituir habitats naturais; recuperar ecossistemas; aumentar a cobertura vegetal; preservar a flora e fauna da cidade de São Paulo além, da melhoria da qualidade de vida da população.
Em 2023 já foram finalizadas as obras de seis deles, outros dois novos bosques vão ser entregues até julho deste ano, aumentando para 9 os existentes (o primeiro fica na avenida do Estado, próximo ao Parque D. Pedro). Eles funcionam como “pulmões”, contribuindo para a diminuição da poluição do ar ao transformar parte do gás carbônico em oxigênio. O CO2 é um dos responsáveis pelo aquecimento global. A cada 7 árvores, é possível sequestrar uma tonelada de carbono nos seus primeiros 20 anos. Nos bosques de conservação haverá o plantio, ao todo, de 3.500 exemplares.
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