Museu das Favelas anuncia exposição itinerante “Favela em Fluxo”
De maio até dezembro, a mostra circula por Recife, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo
- Data: 14/05/2024 13:05
- Alterado: 14/05/2024 13:05
- Autor: Redação
- Fonte: Assessoria
Museu das Favelas
Crédito:Divulgação/Black Pipe
O Museu das Favelas, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, anuncia “Favela em Fluxo”, sua primeira exposição itinerante. A mostra, de 14/05 até 14/07, fica em cartaz no Paço do Frevo, em Recife, espaço que, assim como o Museu das Favelas, é gerido pelo IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão. De lá, segue para Solar Ferrão (Salvador), Museu da Maré (Rio de Janeiro) e, por fim, volta a São Paulo, na própria sede do Museu, localizado no Palácio dos Campos Elíseos.
A iniciativa combina experiências artísticas e interativas, convidando o público a uma jornada de trocas culturais e conhecimento sobre o presente para inspirar novas possibilidades de futuros.
“Com a exposição ‘Favela em Fluxo’, o Museu das Favelas abre portas para a democratização cultural, impulsionando o reconhecimento e valorização das expressões artísticas das comunidades brasileiras”, afirma a secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, Marília Marton.
A curadoria é formada por Aline Bispo, multiartista visual, ilustradora e curadora independente; Leonardo Moraes, pianista, pesquisador, educador e curador em formação; Rebecca França, historiadora, curadora e diretora de arte; e José Eduardo Ferreira Santos, pesquisador e curador do Acervo da Laje.
Rebecca França conta que a exposição evidencia os fazeres culturais das periferias brasileiras. “Quando entendemos a favela como nosso ponto de partida, ela torna-se nosso território de aquilombamento e sapiência. Esse território é guerreiro quando precisa ser um guerreiro; também é o recuo se a luta não é necessária. Isso fundamenta a continuidade de vida. Favela é espaço e tempo para construir infâncias comunitárias, coletivas, brincantes… É lugar de resgate dos nossos antecessores, mas também fomento das nossas descendências. Essa exposição trata dessas re(existências), dessas re(apropriações) e de muitas outras”, destaca.
A exposição evidencia obras de 22 artistas de favela e periféricos, proporcionando uma experiência imersiva. Apresenta também dados importantes sobre as favelas brasileiras e convida os visitantes a compartilharem ideias sobre os futuros das favelas por meio de ferramentas interativas e debates. O público poderá conhecer a produção artística em variados suportes, como esculturas, vídeos, telas, fotografia, ilustrações e pinturas.
Entre os artistas confirmados, apresentando trabalhos de destaque, estão: em Recife, Vitória Vatroi, Nomes, Lua Barral, Cigana e Francisco Mesquita; em Salvador, Mila Souza, Uiler Costa Santos, Fernando Queiroz, Zaca Oliveira e Elson Júnior; no Rio de Janeiro, Jade Maria Zimbra, Abarte Junior, Gael Affonso, Wallace Lino e Deize Tigrona; e em São Paulo, Robinho Santana, Janaína Vieira, Mayara Amaral, ABSURDO (Wadjla Tuany), Pétala, Mc Mano Feu e Luiza Fazio.
Essa é a primeira itinerância realizada entre equipamentos geridos pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), que faz a gestão de centros culturais públicos de grande importância para o país e programas ambientais. Atualmente, é o gestor do Museu do Amanhã e do Museu do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, Museu das Favelas, em São Paulo, e do Paço do Frevo, no Recife.
“A itinerância desta exposição é fruto de uma poderosa colaboração entre iniciativas públicas e privadas em prol da diversificação da economia, viabilizada pela Lei Rouanet, o mais eficiente instrumento de financiamento público da cultura. Ao possibilitar projetos culturais, a lei contribui para estimular a produção cultural brasileira em suas diversas manifestações, promovendo a inclusão e democratização do acesso à arte e à cultura”, conta Ricardo Piquet, diretor-geral do IDG.
Para Natália Cunha, diretora do Museu das Favelas, a exposição é uma aliança em prol da transformação social. “Nosso objetivo é desafiar estereótipos e promover o reconhecimento genuíno das potencialidades das favelas, transformando fluxos depreciativos em movimentos de ressignificação e progresso. Juntos, estamos construindo uma nova narrativa, onde o fluxo das favelas se torna a rota primordial para uma cidade mais equitativa e vibrante”, destaca.
“Para nós, é uma alegria imensa receber Favela em Fluxo, exposição que evidencia a efervescência criativa das favelas. Seguimos na certeza de que a cultura é o melhor diálogo para aproximar e ressignificar os territórios de periferias e centros”, complementa Luciana Félix, diretora do Paço do Frevo.
Guilherme Vieira, diretor de ESG do Nubank, finaliza: “Acreditamos firmemente que a transformação social começa com a valorização da cultura e a garantia de que diferentes perspectivas da mesma sociedade tenham o seu protagonismo. Estamos muito animados por fazer parte desse projeto, que impulsiona talentos e territórios diversos, além de posicionar a cultura como agente protagonista de transformação e inclusão”.
A exposição conta com o patrocínio master do Nubank, por meio da Lei de Incentivo Federal à Cultura – Lei Rouanet.
Serviço | Exposição Favela em Fluxo
Paço do Frevo | Recife – PE
Abertura: 14 de maio – 19h
Entrada Gratuita
Em cartaz:
De 14 de maio a 14 de julho
De terça a sexta, das 10h às 17h
Sábado e Domingo, das 11h às 18h
Entrada: R$10 e R$5 (meia)
Endereço: Praça do Arsenal da Marinha, s.n
Ingressos antecipados ou diretamente na bilheteria
A entrada é gratuita às terças-feiras.
SOBRE MUSEU DAS FAVELAS
O Museu das Favelas é sediado no Palácio dos Campos Elíseos. A instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas é gerida pela organização social de cultura IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão. O equipamento nasce de um processo colaborativo com pessoas que vivenciam o cotidiano das favelas, com atividades culturais e educativas voltadas para todos os públicos, sendo um ambiente de pesquisa, preservação, produção e comunicação das memórias e histórias das favelas brasileiras. Em 2024, por meio da Lei de Incentivo Fiscal de Cultura – Lei Rouanet, o Museu conta com o patrocínio master do Nubank, patrocínio do Mercado Livre e EDP, apoio da EY e Mattos Filho, cooperação da Unesco, parceria institucional da CUFA – Central Única das Favelas e assessoria jurídica da Luz e Ferreira Advogados.
O espaço, inaugurado em novembro de 2022, abriu ao público com a exposição temporária Favela-Raiz e instalações externas, o CRIA – Centro de Referência, Pesquisa e Biblioteca, o CORRE – Centro de Formação, Trabalho, Renda e Empreendedorismo, auditório e um amplo espaço de convivência no jardim.
A programação é gratuita. O Museu das Favelas está localizado no bairro Campos Elíseos, em São Paulo, ao lado do Terminal de Ônibus Princesa Isabel. O acesso principal ocorre pelo portão na Rua Guaianases, nº 1024, mas é possível entrar também pela na Avenida Rio Branco, nº 1269. Não há estacionamento no local.
Saiba mais em museudasfavelas.org.br
SOBRE O IDG
Há 23 anos, o IDG atua na gestão e desenvolvimento de projetos ambientais e culturais, sempre orientado pelas melhores práticas de Governança Corporativa Internacional. Atualmente, faz a gestão do Museu do Amanhã e Museu do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, Museu das Favelas, em São Paulo, e Paço do Frevo, no Recife.
Também foi responsável pela implantação do Memorial às Vítimas do Holocauto, revitalização do Sítio Arqueológico Cais do Valongo, ambos no Rio de Janeiro; e pelo desenvolvimento, implantação e gestão dos Parques Urbanos Santana e Macaxeira, no Recife, fomentando a conservação de áreas verdes no município. Ainda na capital pernambucana, implantamos o museu Cais do Sertão que reverencia o povo do Sertão e as obras do mestre Luiz Gonzaga.
Saiba mais em www.idg.org.br
SOBRE O PAÇO DO FREVO
Reconhecido pelo Iphan como centro de referência em ações, projetos, transmissão, salvaguarda e valorização de uma das principais tradições culturais do Brasil, o Frevo é patrimônio imaterial pela Unesco e pelo Iphan e um um convite à celebração da vida. Por meio da ativação de memórias, personalidades e linguagens artísticas, Paço do Frevo é seu lugar máximo de expressão, na manutenção de ações de difusão, pesquisa e formação nas áreas da dança e da música, dos adereços e das agremiações do Frevo.
O Paço do Frevo é uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho, com realização da Prefeitura do Recife, por meio da Fundação de Cultura da Cidade do Recife e da Secretaria Municipal de Cultura, e gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG). Por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet, em 2024 o museu tem o patrocínio master do Nubank, o papel de mantenedor do Instituto Cultural Vale, o patrocínio da Rede e da SulAmérica e o copatrocínio do Grupo SulAmérica, com o apoio do Grupo Globo e da White Martins.
SOBRE O NUBANK
O Nu nasceu em 2013 com a missão de lutar contra a complexidade para empoderar pessoas diariamente, reinventando os serviços financeiros. Somos uma das maiores plataformas de serviços financeiros digitais no mundo, servindo quase 94 milhões de clientes no Brasil, México e Colômbia. Em nossa posição de liderança, usamos tecnologia proprietária e práticas inovadoras para criar novas soluções e experiências financeiras para indivíduos e PMEs. Tudo que entregamos é simples, intuitivo, conveniente, de baixo custo, empoderador e humano. Guiando-nos sempre por nossa missão, estamos contribuindo para aumentar o acesso financeiro na América Latina.