Movimento nas travessias litorâneas caem 66% em período da quarentena
Dados mostram que população segue isolamento após Governo de SP adotar medidas para evitar a disseminação da doença no Estado
- Data: 03/04/2020 15:04
- Alterado: 03/04/2020 15:04
- Autor: Redação
- Fonte: DERSA - Desenvolvimento Rodoviário
imagem ilustrativa
Crédito:DERSA – Desenvolvimento Rodoviário S/A
O número de usuários nas quatro mais movimentadas travessias litorâneas do Estado caiu 66,32% após o início da quarentena decretada pelo Governo de São Paulo. A medida entrou em vigor no dia 24 de março contra o coronavírus.
Segundo dados da DERSA, órgão vinculado à Secretaria de Logística e Transportes (SLT), na semana de 08 a 14/03 passaram 179.100 usuários nas travessias São Sebastião/ Ilhabela, Santos/Guaruja, Guaruja/ Bertioga e Santos/Vicente de Carvalho. Já na semana de 22 a 28/03 o número total caiu pra 60.322 passageiros, ciclistas e veículos.
Veja o quadro abaixo
São Sebastião/Ilhabela
De 08 a 14/03 – 17.720 usuários
De 15 a 21/03 – 10.757 usuários
De 22 a 28/03 – 1.771 usuários
Santos/Guarujá
De 08 a 14/03 – 74.504 usuários
De 15 a 21/03 – 60.040 usuários
De 22 a 28/03 -30.392 usuários
Guarujá/Bertioga
De 08 a 14/03 – 7.085 usuários
De 15 a 21/03 – 5.729 usuários
De 22 a 28/03 – 1.663 usuários
Santos/Vicente de Carvalho
De 08 a 14/03 – 79.791 passageiros
De 15 a 21/03 – 55.345 passageiros
De 22 a 28/03 – 26.496 passageiros
Em 11 de março, a pandemia foi declarada pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
“Os números em queda demonstram que a população está seguindo a quarentena decretada pelo Governo. A medida é importante para evitar a disseminação da doença”, afirma o secretário João Octaviano Machado Neto (Logística e Transportes).
A DERSA tem tomado medidas para diminuir a chance de disseminação do coronavírus. “Restringimos o número de passageiros permitido por lancha para evitar aglomeração e reforçamos a higienização das lanchas, que está sendo feita a cada viagem. Também disponibilizamos material visual contendo informações sobre as medidas de prevenção”, explica João Luiz Lopes, diretor-presidente da DERSA.