Míssil guiado russo atingiu socorristas americanos na Ucrânia, diz ‘NYT’

Inicialmente, organizações e autoridades presentes na Ucrânia acreditavam que o paramédico americano havia sido morto em um bombardeio

  • Data: 14/02/2023 15:02
  • Alterado: 14/02/2023 15:02
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Míssil guiado russo atingiu socorristas americanos na Ucrânia, diz ‘NYT’

Crédito:Reprodução

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Uma gravação feita no dia 2 de fevereiro na cidade ucraniana de Bakhmut, uma das principais frentes de combate no leste do país, filmou o momento exato em que uma equipe de socorristas voluntários foi atingida por um míssil, momentos depois de o grupo chegar ao local para atender civis feridos durante o combate entre tropas russas e ucranianas.

O vídeo, filmado em um smartphone por Erko Laidinen, um voluntário estoniano de uma organização chamada Frontline Medics foi compartilhado com o The New York Times e mostra o paramédico Peter Reed, ex-fuzileiro naval dos EUA voluntário na Ucrânia, e um grupo de trabalhadores humanitários em pé ao lado de uma van branca, que eles estavam usando para transportar suprimentos humanitários. Um míssil voando paralelo ao solo atinge diretamente a van, destruindo-a e matando Reed.

Inicialmente, organizações e autoridades presentes na Ucrânia acreditavam que o paramédico americano havia sido morto em um bombardeio indiscriminado russo no território em disputa, uma vez que a equipe médica estava atendendo alguns dos poucos civis que permanecem na cidade. Contudo, a análise produzida pelo The New York Times sugere o contrário.

De acordo com a publicação americana, o explosivo utilizado parece se tratar de um míssil guiado antitanque Kornet, que tem um alcance de cerca de cinco quilômetros e funciona com uma mira a laser. Ele teria sido disparado por tropas russas, uma vez que a equipe médica estava em uma posição elevada perto da linha de frente russa. Especialistas ouvidos pelo jornal disseram que o tipo de arma usada deveria ter permitido ao ofensor identificar o alvo.

Em contrapartida, o NYT pondera que, pelas imagens disponíveis, não é possível ver se a van que foi bombardeada possuía alguma marcação informando que transportava uma equipe de socorristas – e pelo menos um dos integrantes da equipe vestia uma roupa camuflada, como a utilizada por militares.

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  • Data: 14/02/2023 03:02
  • Alterado:14/02/2023 15:02
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









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