MIDR debate prioridades brasileiras para o G20 com Japão, Itália, Alemanha, França e Canadá
Evento presencial será entre os dias 26 e 30 de julho no Rio de Janeiro. Ministério coordena o Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres
- Data: 25/07/2024 08:07
- Alterado: 25/07/2024 08:07
- Autor: Redação
- Fonte: MIDR
O secretário Wolnei Wolff e assessores receberam representantes de países que procuraram o MIDR para uma conversa prévia
Crédito:Divulgação/MIDR
Entre os dias 26 e 30/7, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) coordenará o Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres do G20, no Rio de Janeiro. Antes, o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, recebeu países que procuraram o MIDR para ter uma conversa prévia, onde foram debatidos novos produtos sobre o tema e enfatizou as principais prioridades brasileiras diante do desastre no Rio Grande do Sul.
Nas segunda-feira (22) e terça-feira (23), houve debates com países-membros do G20, como foram Japão, Itália, Alemanha, França e Canadá. “Foi uma reunião muito produtiva. Os representantes muito receptivos com as prioridades brasileiras e ansiosos para a reunião presencial”, afirmou o secretário. Na ocasião, Wolff ressaltou que, durante o evento presencial, irá propor uma declaração dos ministros para compor o relatório da Cúpula do G20.
O Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres do G20 tem como foco questões críticas relacionadas à gestão de crises e catástrofes em escala global e desempenha papel fundamental na promoção da resiliência, prevenção e mitigação de riscos nos países membros.
Além da União Europeia e da União Africana, integram o G20 os seguintes países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia.
Reunião de alinhamento
Antes das reuniões bilaterais, a Defesa Civil Nacional realizou, na segunda-feira (15/7), uma reunião de alinhamento com as assessorias internacionais do MIDR e do Ministério das Cidades, além de representantes da Secretaria Nacional de Políticas para os Territórios Periféricos e do Escritório das Nações Unidas para Redução do Risco de Desastres.
A reunião foi marcada para definir os produtos que serão entregues durante a presidência do Brasil no G20. “Todos os produtos estão sendo desenvolvidos em parceria com os organismos internacionais. Estamos trabalhando juntos para fortalecer ainda mais o Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres”, completou o secretário Wolnei Wolff.
Presidência do Brasil
Desde 1º de dezembro de 2023, o Brasil assumiu, pela primeira vez, a presidência do G20 e colocou na pauta prioridades como a reforma da governança global, as três dimensões do desenvolvimento sustentável (econômica, social e ambiental) e o combate à fome, pobreza e desigualdade.
A logomarca da presidência brasileira, com as cores das bandeiras dos países-membros, destaca o dinamismo e multilateralismo com que o Brasil aborda as questões mundiais.
Com o slogan “Construindo um mundo justo e um planeta sustentável”, a atual presidência traz o compromisso e o desejo do Brasil em promover o desenvolvimento econômico e social global.
G20
O Grupo dos Vinte, o G20, nasceu após uma sequência de crises econômicas mundiais. Em 1999, países industrializados criaram um fórum para debater questões financeiras. Em 2008, no auge de mais uma crise, o grupo teve a primeira reunião de cúpula com chefes de Estado e, desde então, não parou de crescer no âmbito das discussões sobre estabilidade econômica global.
Com presidências rotativas anuais, o G20 desempenha papel importante nas grandes questões econômicas internacionais. Atualmente, além de 19 países dos cinco continentes, integram o fórum a União Europeia e a União Africana. O grupo agrega dois terços da população mundial, cerca de 85% do PIB global e 75% do comércio internacional.
Atualmente, a agenda do G20 inclui outros temas de interesse da população mundial, como comércio, desenvolvimento sustentável, saúde, agricultura, energia, meio ambiente, mudanças climáticas e combate à corrupção.