Metrô lança edital para concessão de naming rights de 6 estações
Estações Saúde, Brigadeiro, Consolação, Penha, Carrão e Anhangabaú serão as primeiras
- Data: 04/05/2021 15:05
- Alterado: 04/05/2021 15:05
- Autor: Redação
- Fonte: Metrô
Crédito:Reprodução
O Metrô publicou nesta terça-feira (04) os editais das licitações para conceder ao mercado o uso de “naming rights” em seis estações das suas linhas. O projeto vai trazer benefícios para toda a cidade de São Paulo, com a geração de novas receitas que serão revertidas em melhorias da rede, além da modernização e padronização da atual comunicação visual do Metrô.
Esse é o primeiro lote da concessão, com seis licitações individuais para o uso dos “naming rigths” das estações Saúde (Linha 1-Azul), Brigadeiro e Consolação (Linha 2-Verde), Penha, Carrão e Anhangabaú (Linha 3-vermelha). Agora, as empresas poderão associar suas marcas ou seus produtos aos nomes dessas estações, remunerando o Metrô através da concessão de 10 anos, renováveis por mais 10 anos.
“A adoção dos naming rights nas estações é mais uma inovação que buscamos para trazer mais receita ao Metrô, revertendo em benefícios aos passageiros”, ressalta o secretário Alexandre Baldy.
Para adotar essa iniciativa em São Paulo, o Metrô encomendou um estudo de viabilidade que mostra o potencial da marca da Companhia e de suas estações, por onde chegam a passar 4 milhões de pessoas diariamente (fora da pandemia). A premissa do projeto é a manutenção do nome da estação, agregando o nome da marca ou produto como um sobrenome, sem comprometer a identificação do serviço.
O “naming rights” vai proporcionar às marcas mensagens sonoras nos trens ao anunciar a estação, enxoval de comunicação visual, mapas dos trens e da rede metroferroviária, além do site, mídias sociais e aplicativos do Metrô.
A utilização dos chamados “naming rights” já é feita em mais de 10 sistemas de metrô na América do Norte, Europa e Ásia. No Metrô essa modalidade de negócio vai diversificar ainda mais as receitas não-tarifárias, que compreendem a exploração comercial e publicitária das estações, além da locação de imóveis e áreas, como em shoppings anexos às estações. No último ano essas receitas atingiram a 20% de toda arrecadação da Companhia.