Mesa Brasil Sesc já distribuiu mais de 5,4 mil toneladas de alimentos no país
Rede nacional de banco de alimentos ampliou parcerias para atender aumento da demanda durante a pandemia do novo coronavírus
- Data: 15/05/2020 16:05
- Alterado: 15/05/2020 16:05
- Autor: Redação
- Fonte: SESC
Crédito:Divulgação
Desde o início das medidas de isolamento social em março, o Mesa Brasil Sesc – rede nacional de banco de alimentos – distribuiu em todo país mais de 5,4 mil toneladas de alimentos. Esses donativos beneficiaram cerca de 1,4 milhão de famílias por mês, em 500 municípios do país.
O Mesa Brasil usou sua rede de solidariedade e os 91 pontos de coletas e distribuição de donativos, espalhados em todos os estados brasileiros, para beneficiar mais de 6 mil entidades assistenciais cadastradas, que atendem diretamente à população que passou a precisar de doações por causa dos efeitos econômicos da pandemia.
Atualmente, há mais de 50 milhões de pessoas vivem com menos de R$ 400 por mês. E a situação se agravou por conta das restrições decorrentes da pandemia do novo coronavírus, que impacta a atividade econômica, ampliando o desemprego e colocando milhares de famílias em situação de vulnerabilidade pela falta de alimentos. Estimativas recentes do Banco Mundial indicam que, mesmo antes da Covid-19, até 5 milhões de brasileiros poderiam entrar na faixa de extrema pobreza, situação em que já se encontram cerca de 15,2 milhões de pessoas, segundo a Síntese dos Indicadores do IBGE/2018.
Para enfrentar esse cenário grave para as populações mais carentes, o Mesa Brasil está ampliando suas parcerias para arrecadar mais alimentos e, também, materiais de limpeza e higiene pessoal, fundamentais na prevenção ao coronavírus. Desde março, foram distribuídos 271 quilos de álcool em gel e sabonetes, entre outros itens.Nesse período, rede de solidariedade do Mesa Brasil cresceu porque mais empresas passaram a procurar o programa para fazer doações e ajudar no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.
Essas 5,4 mil toneladas de alimentos atenderam não apenas as entidades assistenciais cadastradas no programa de segurança alimentar e nutricional, mas também à parcela da população que passou a precisar de doações por causa dos efeitos econômicos da pandemia, como companhias circenses, refugiados, integrantes de aldeias indígenas e moradores de comunidades.