Mauá intensifica busca ativa para ampliar vacinação
Agentes de saúde visitam as pessoas que ainda não receberam as doses contra a Covid
- Data: 13/08/2021 19:08
- Alterado: 13/08/2021 19:08
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de Mauá
Crédito:Evandro Oliveira
Com a vacinação do público-alvo da campanha de imunização contra a Covid adiantada (indivíduos com 18 anos ou mais), Mauá está intensificando o trabalho de busca ativa. O objetivo é ampliar a cobertura vacinal e imunizar as pessoas que ainda não estão vacinadas – seja com a primeira ou com a segunda dose.
Diariamente, os profissionais da Secretaria de Saúde extraem do sistema VaciVida, do governo estadual, lista com moradores da área de atuação das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) que estão em atraso com a segunda dose e realizam contato telefônico. Nas consultas, os médicos e enfermeiros também avisam sobre a necessidade da aplicação.
Nas unidades participantes do programa Estratégia Saúde da Família, os ACSs (agentes comunitários de saúde) batem de porta em porta para conscientizar sobre a campanha e convocar para a aplicação. Também questionam se os outros moradores da casa já deram início ao esquema vacinal.
Na UBS Macuco, por exemplo, os 11 ACSs que realizam o trabalho na região fazem, em média, 12 visitas por dia. Atualmente, a busca ativa tem como foco a imunização contra a Covid. Fora da pandemia é realizado o monitoramento de vacinas como as infantis e de tuberculose.
Residente no bairro, a aposentada Virginia Alves do Nascimento, de 84 anos, poderia ter se imunizado no início do ano, mas somente agora recebeu a primeira dose. “Eu tinha medo. A gente ouve tanta coisa. Fui convencida pelo meu filho. Agora, estamos todos protegidos”, disse ela, que garantiu a segunda dose para setembro.
Grávida de oito meses, a vigilante Ana Cristina de Oliveira Silva, de 38, também do Macuco, está reclusa desde o começo da pandemia e ainda não tomou o imunizante, ao contrário do marido e de uma das filhas, de 18 anos. “Fico preocupada com a saúde do meu bebê”, alegou. Orientada pela agente comunitária sobre a segurança da vacina, ela prometeu se imunizar.
A subgerente Natália Vaz, 24 anos, tem consciência de que a hora da imunização chegou. “Estava muito ocupada e recentemente fiquei gripada”, justificou. “Mas vou tomar a vacina. Acho importante, não apenas para nos protegermos, como também para sentir aquela sensação de que a vida está voltando ao normal”, explicou ela, que prometeu levar o avô para tomar a segunda dose.