Mata Atlântica tem papel fundamental para enfrentar as mudanças do clima
PlanClima SP prevê três ações prioritárias para proteger a Mata Atlântica, como o plantio de árvores nativas, instrumentos de conservação da biodiversidade e preservação de nascentes
- Data: 18/01/2022 12:01
- Alterado: 17/08/2023 10:08
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de São Paulo
Mata Atlântica
Crédito:Reprodução
As áreas verdes são essenciais para diminuir os efeitos das altas temperaturas, das ondas de calor e da poluição atmosférica, pois garantem o conforto térmico e a qualidade de vida das pessoas, além de serem espaços de bem-estar, para recreação, relaxamento, saúde, cultura e educação. São imprescindíveis para a manutenção da diversidade da fauna e da flora e promovem o aumento da permeabilidade do solo, reduzindo alagamentos e enchentes.
Com o aumento da urbanização e a consequente pressão sobre as áreas verdes de São Paulo, altera-se o balanço de energia, há uma redução do resfriamento natural e fica favorecida a formação de ilhas de calor – altamente prejudicial para o enfrentamento de eventos climáticos extremos, como secas, chuvas fortes e concentradas, ventanias, raios e as consequentes quedas de árvores, enchentes e doenças.
Os investimentos públicos são necessários em ações de revitalização, despoluição e monitoramento dos cursos d´água e nascentes, além da preservação e conservação da Mata Atlântica e demais áreas verdes. A implementação de campanhas de capacitação e a disseminação de informações sobre a questão ambiental e mudança do clima vão apoiar transformações na percepção da sociedade de que esses serviços precisam ser permanentes. Soluções baseadas na natureza (SbN) são necessárias, por exemplo, nas intervenções urbanísticas e em redes de drenagem.
Confira as ações prioritárias a serem desenvolvidas para proteger a Mata Atlântica em nosso município:
1. Promover o plantio de árvores nativas resilientes às mudanças climáticas de maneira a proteger a biodiversidade e promover a melhoria do conforto térmico na cidade.
2. Fortalecer os meios e os instrumentos de conservação da biodiversidade, do capital natural e dos serviços ecossistêmicos e ambientais.
3. Proteger e requalificar nascentes e cursos d’água.