MASP utiliza inteligência artificial para melhorar experiência dos visitantes
Desenvolvida pela Minsait, empresa de transformação digital e TI do grupo Indra, plataforma baseada em IA procura oferecer uma visitação mais inclusiva aos frequentadores do museu
- Data: 18/01/2024 11:01
- Alterado: 18/01/2024 11:01
- Autor: Redação
- Fonte: MASP
Crédito:Wikimedia Commons/Divulgação
Uma das mais importantes instituições culturais do país, o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) contou com o apoio da Minsait, empresa de transformação digital e Tecnologia da Informação do grupo Indra, na implementação de um sistema baseado em tecnologias de inteligência artificial (IA), como visão computacional e machine learning, com o intuito de oferecer uma visitação mais inclusiva aos seus frequentadores.
Alinhado à missão da instituição de promover o encontro do público com a arte por meio de experiências transformadoras e acolhedoras, o projeto posiciona o MASP como referência no âmbito da digitalização de museus e equipamentos culturais no país, a partir da adoção de recursos tecnológicos capazes de contribuir não só para uma gestão mais inteligente e otimizada dos espaços e do fluxo de pessoas, mas também para a coleta e análise de dados relevantes para a rastreabilidade do ambiente museológico.
A solução desenvolvida pela Minsait consiste em uma plataforma baseada em inteligência artificial, a partir da qual é possível converter imagens captadas por câmeras de fluxo e webcams de alta resolução em dados, processados em tempo real por algoritmos. O sistema foi instalado em dois ambientes do museu – o espaço expositivo do primeiro piso e a loja localizada no primeiro subsolo – e é capaz de realizar a contagem do público presente no local, analisar dados demográficos e detectar o sentimento dos frequentadores ao fim da visita ou ao acessar a área dos caixas.
De acordo com Luiz Fracalanzza, Diretor de Negócios de Administração Pública da Minsait, a plataforma implementada no MASP permite que a instituição tenha controle do grau de ocupação de seus espaços para que, assim, possa melhorar a experiência de visitação, oferecendo um ambiente mais dinâmico e integrado ao público. Além disso, o sistema também contribui para que o museu conheça melhor seus frequentadores, a partir da classificação e segmentação dos visitantes por gênero e faixa etária e da análise dos comportamentos e sentimentos predominantes durante a visita.
“Com o auxílio da plataforma tecnológica da Minsait, a gestão do museu tem acesso a analytics e dashboards capazes de oferecer uma visão precisa e abrangente de tudo o que ocorre nos espaços expositivos monitorados. Por meio de ferramentas como detecção de emoções, segmentação do público e análise de fluxo é possível traçar estratégias para tornar a instituição ainda mais inclusiva do ponto de vista social, beneficiando o modo como os cidadãos se relacionam com o museu e proporcionando insights inovadores para suportar o museu durante o planejamento e condução das exposições”, afirma o executivo.
“Vale destacar que o funcionamento do sistema está em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e respeita o anonimato e a privacidade de todos os visitantes do MASP. A plataforma não grava nem armazena as imagens capturadas pelas câmeras instaladas no local, uma vez que estas são convertidas em dados, em tempo real, por meio de algoritmos. Assim, apenas dados alfanuméricos são salvos, sem qualquer possibilidade de associação destes aos indivíduos presentes nas imagens”, ressalta Fracalanzza.
Para Roberto Gonçalves, Head de Digital e Engajamento do MASP, a implantação da plataforma da Minsait no museu tem um papel fundamental não só na análise do perfil e das emoções dos visitantes, mas também na interpretação dos fluxos do público pelas dependências da instituição, permitindo que a gestão entenda como as pessoas têm se apropriado desses espaços.
“Por meio desse sistema, conseguimos detectar, em tempo real, o fluxo e o sentimento do público em áreas específicas do museu. Com isso, adquirimos os insumos necessários para propor e desenvolver ações alinhadas à nossa missão de inclusão e acolhimento da população, garantindo a ampliação do acesso à arte e à cultura e impactando positivamente tanto a comunidade quanto a gestão do MASP, que se beneficia imensamente com mais esse passo rumo à transformação digital”, finaliza.