Maia: interesses pessoais atuam com força para que reforma tributária não avance
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira, 15, que há interesses pessoais que "atuam com força" para que a reforma tributária não avance
- Data: 15/10/2019 15:10
- Alterado: 15/10/2019 15:10
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi eleito para presidente da comissão especial da Reforma Política durante reunião de instalação da comissão (Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
Crédito:Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Durante evento Empresas Mais, realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo em parceria com o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), ele ponderou a empresários que os problemas econômicos do Brasil não serão resolvidos apenas com as reformas endereçadas ao Estado, como a administrativa e a da Previdência.
Segundo ele, o Estado brasileiro – incluindo o atual sistema tributária – tem funcionado nos últimos 30 anos para atender a interesses individuais e não coletivos.
“Construímos um Estado que foi capturado pelas corporações públicas e segmentos do setor privado, com muitos incentivos fiscais. O Estado que construímos custa muito, atende a uma parte da sociedade e o resto não é atendido”, disse Maia.
Ele também fez um apelo na direção de um esforço maior na relação com a Europa, para que o acordo entre Mercosul e União Europeia possa andar. “Depois de reformas, precisamos ter abertura comercial, comércio fechado também privilegia interesses particulares”, comentou.