“Mãe Baiana” estreia nesta sexta-feira no CCBB SP
A programação cultural e imersiva continua com o debate "Mulheres Sagradas" na quinta (9) e a oficina "O Encanto das Ervas" no domingo (12)
- Data: 08/01/2025 09:01
- Alterado: 08/01/2025 10:01
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: CCBB
Crédito:Divulgação/Valmyr Ferreira
Nesta sexta-feira (10), às 19h, estreia no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo (CCBB SP) o segundo ato da “Trilogia Matriarcas”: “Mãe Baiana”. O espetáculo gratuito, que integra a ocupação em homenagem à Helena Theodoro, primeira doutora preta em filosofia do Brasil, explora a complexidade do luto e da memória afetiva através da relação entre avó e neta. A ocupação é apresentada pelo Ministério da Cultura e Banco do Brasil, com patrocínio do Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).
Leda, interpretada por Teca Pereira, é uma avó que carrega o peso da dolorosa perda de um filho, enquanto sua neta Cecília, vivida por Luiza Loroza, enfrenta o luto de maneira distinta. Entre elas, surge um diálogo emocional profundo, que transcende gerações e explora memórias compartilhadas e divergentes.
“Esse espetáculo é sobre relações – sobre relação de avó e neta, relação com a morte, com a cozinha, com a religião. A gente vai se transformando nos nossos, a gente vai se vendo. Escrever com a Renata Andrade foi um doce exercício de memórias, em que fomos lembrando histórias das nossas famílias”, comenta Thaís Pontes, que escreveu a dramaturgia ao lado de Renata Andrade.
Para o diretor Luiz Antonio Pilar, a concepção de “Mãe baiana” emerge da riqueza do texto, que revela os conflitos de gerações e conceitos entre Cecília, uma jovem de 20 e poucos anos, e Leda, sua avó octogenária. “Um conflito que não significa necessariamente violência ou brigas, mas as diferenças de ideias de tempos que já passaram. São dois mundos diferentes que hoje estão no mesmo espaço”, analisa Pilar. A montagem também aborda questões raciais sob uma perspectiva inovadora e necessária.
“Me ressinto com a dramaturgia nacional que quando vai falar do negro, principalmente o urbano, é sempre no conflito da violência. A questão nunca é contraditória ou está na diferença de perspectiva. É sempre no jovem negro matando ou morrendo, da família desconstruída, da falta de afeto. Em ‘Mãe baiana’ o conflito está inserido numa sociedade cotidiana e na família geracional, constituída por mulheres, convivendo no mesmo espaço”, finaliza Pilar. O espetáculo se torna, assim, uma poderosa reflexão sobre pertencimento, memória e identidade, entrelaçando vivências e desafios cotidianos com afeto e respeito às diferenças.
“Mãe Baiana” estará em exibição até o dia 26 de janeiro, todas as sextas-feiras às 19h e aos sábados e domingos às 18h. No dia 11 de janeiro, haverá uma sessão especial com interpretação em libras. O primeiro ato da trilogia, “Mãe de Santo”, encerrado no último domingo (5), ganhará uma sessão extra no dia 26 de janeiro, às 15h.
Além da estreia, a programação cultural está recheada de atividades especiais. Na quinta-feira, dia 9, acontece o debate “Mulheres Sagradas”, das 17h às 19h, com a mediação de Maitê Freitas e participação de Mãe Márcia Marçal e Luana Xavier. Já no domingo (12), das 10h às 12h, a oficina “O Encanto das Ervas”, conduzida por Mãe Márcia Marçal, promete enriquecer ainda mais a experiência com saberes tradicionais.
Ocupação acontece desde dezembro
A programação, que teve início em dezembro de 2024, oferece uma experiência imersiva e diversa, destacando a força e a riqueza da cultura preta. Composta pelas peças “Mãe de Santo”, “Mãe Baiana” e “Mãe Preta”, a trilogia é complementada pela exposição “Baobá de Memórias – uma homenagem à Léa Garcia”. Esta instalação sensorial reúne fotos de cena, bastidores, figurinos, áudios e uma estante de obras de autores negros, especialmente mulheres. No centro da exposição, um imponente baobá adornado por mais de 300 flores pendulares convida à reflexão. Além disso, o público pode conferir o último trabalho audiovisual de Léa Garcia, “Mãe Baiana”, que permanece em cartaz até 25 de janeiro de 2025, com sessões de 1 hora de duração. Durante os eventos de oficina, palestra, debates e discotecagem a exibição do filme “Mãe Baiana” será suspensa.
Com entrada gratuita, a ocupação celebra os 80 anos da filósofa Helena Theodoro, destacando sua filosofia e a valorização das múltiplas dimensões da mulher negra. Para Helena, a ocupação é um marco para ampliar o acesso à filosofia africana. “Essa ocupação é uma oportunidade incrível para celebrar e ampliar o conhecimento público sobre a filosofia africana, especialmente por meio destes espetáculos que exaltam as múltiplas dimensões da mulher: política, sagrada e secreta. Essas filosofias coexistem em uma única mulher, e isso reflete a visão africana de que a mulher não se limita a um papel que equivale ao senso comum patriarcal. Ela pode ser política, espiritual, e desempenhar muitas outras funções”, declara a homenageada.
Com a “Trilogia Matriarcas”, o Centro Cultural Banco do Brasil reafirma seu compromisso com a valorização da cultura preta, proporcionando uma experiência que conecta arte, conhecimento e transformação social, consolidando-se como um espaço de celebração das diversas vozes que enriquecem a identidade cultural brasileira.
Ao destacar o legado de Helena Theodoro, o Centro Cultural Banco do Brasil celebra a história de resistência e sabedoria da cultura afro-brasileira, oferecendo ao público uma experiência enriquecedora que conecta arte, conhecimento e transformação social. Essa iniciativa fortalece o papel do CCBB como um espaço de valorização e celebração das múltiplas vozes que compõem a identidade cultural brasileira.
PROGRAMAÇÃO COMPLETA – OCUPAÇÃO TRILOGIA MATERNAS
De 06 de dezembro de 2024 até 23 de fevereiro de 2025.
EXPOSIÇÃOBAOBÁ DE MEMÓRIAS – UMA HOMENAGEM À LÉA GARCIA | Térreo Anexo | Livre
De 06 de dezembro a 25 de janeiro de 2025.
Todos os dias, exceto às terças, das 9h às 20h
*A exposição será suspensa durante os eventos de discotecagem.
CINEMAEXIBIÇÃO DO FILME “MÃE BAIANA” com Léa Garcia e Luana Xavier | 1ª andar Anexo | 40 min | 12 anos | 70 lugares
De 06 de dezembro a 25 de janeiro de 2025.
Todos os dias, exceto às terças | Exibição de hora em hora
*A exibição do filme “Mãe Baiana” será suspensa durante os eventos de oficina, palestra, debate e discotecagem.
TEATRO
Mãe de Santo
19 de dezembro 2024 a 5 de janeiro 2025
quinta e sexta às 19h | sábado e domingo às 18h
Sessão extra
26/jan às 15h
50 minutos | 12 anos | Teatro | 120 lugares
Mãe Baiana
10 a 26 de janeiro 2025
sexta às 19h | sábado e domingo às 18h
50 minutos | 12 anos | Teatro | 120 lugares
Mãe Preta
30 de janeiro a 23 de fevereiro 2025
Quinta e sexta às 19h | Sábado e domingo às 18h
50 minutos | 12 anos | Teatro | 120 lugares
DEBATES
Mediação Maitê Freitas
Dia 09/01, quinta-feira – “Mulheres Sagradas”, com Mãe Márcia Marçal e Luana Xavier | 17h às 19h | Livre | 1º andar Anexo | 70 lugares
Dia 16/01, quinta-feira – “Mulheres Políticas”, com Sueli Carneiro e Katiuscia Ribeiro | 17h às 19h | Livre | 1º andar Anexo | 70 lugares
Dia 23/01, quinta-feira – “Diversidade Feminina”, com Sara York e Sanara Santos | 17h às 19h | Livre | 1º andar Anexo | 70 lugares
OFICINAS
Dia 12/01, domingo – “O Encanto das Ervas”, com Mãe Márcia Marçal | 10h às 12h | Livre | 1º andar Anexo | 70 lugares
Dia 19/01, domingo – “Artesanato: Ancestralidade pelas mãos”, com Andreia da Silva Luiz | 10h às 11h30 | Livre | 1º andar Anexo | 70 lugares
MÚSICA
Dia 08/01, quarta-feira – Atração musical com Maryzélia Conceição (voz, violão e percussão) | 19h às 20h | 12 anos | Teatro | 120 lugares
Dia 15/01, quarta-feira – Atração musical com Fabiana Cozza (voz e cavaco) | 19h às 20h | 12 anos | Teatro | 120 lugares
Dia 18/01, sábado – Cortejo da Escola de samba Mocidade Unida da Mooca | 16h às 17h | Livre | Trajeto Praça do Patriarca até Rua da Quitanda, 70
Dia 18/01, sábado – Discotecagem com Evelyn Cristina | 19h às 20h | 12 anos | 1º andar Anexo | 70 lugares
Dia 22/01, quarta-feira – Atração musical com Marina Iris (voz e violão) | 19h às 20h | 12 anos | Teatro | 120 lugares
Dia 25/01, sábado – Discotecagem com Evelyn Cristina | 19h às 20h | 12 anos | 1º andar Anexo | 70 lugares
Dia 05/02, quarta-feira – Atração musical com Fabíola Machado (voz, violão e percussão) | 19h às 20h | 12 anos | Teatro | 120 lugares
Ficha técnica
Mãe de Santo: Argumento: Helena Theodoro | Texto: Renata Mizrahi | Direção: Luiz Antonio Pilar | Elenco: Vilma Melo| Direção Musical: Wladimir Pinheiro | Direção de Produção: Bruno Mariozz | Iluminação: Anderson Ratto | Figurino e cenário: Clívia Cohen | Instalação de turbantes: Renata Mota | Programação Visual: Patricia Clarkson |Design Gráfico: Rafael Prevot | Idealização: Bruno Mariozz e Vilma Melo | Produção: Palavra Z Produções Culturais
Mãe Baiana: Argumento: Helena Theodoro | Texto: Thaís Pontes e Renata Andrade | Direção: Luiz Antonio Pilar | Elenco: Teca Pereira e Luiza Loroza | Direção Musical: Wladimir Pinheiro | Direção de Produção: Bruno Mariozz |Diretora Assistente: Lorena Lima | Iluminação: Anderson Ratto | Figurino e elementos cenográficos: Clívia Cohen | Cenário: Renata Mota e Igor Liberato | Programação Visual: Patricia Clarkson |Design Gráfico: Rafael Prevot | Idealização: Bruno Mariozz e Vilma Melo | Produção: Palavra Z Produções Culturais
Mãe Preta: Argumento: Helena Theodoro | Texto: Valesca Lins | Direção: Lucelia Sergio | Elenco: Teca Pereira, Luiza Loroza e Vilma Melo | Direção de Produção: Bruno Mariozz | Iluminação: Anderson Ratto | Programação Visual: Patricia Clarkson |Design Gráfico: Rafael Prevot | Idealização: Bruno Mariozz e Vilma Melo | Produção: Palavra Z Produções Culturais
Biografias
Helena Theodoro: Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), graduada em Pedagogia pela Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), mestra em Educação pela UFRJ e doutora em Filosofia pela Universidade Gama Filho. Em 2019, terminou o pós-doutorado no IFCS/UFRJ/PPGHC (Programa de Pós-Graduação em História Comparada). Foi presidente do Conselho Deliberativo do FUNDO ELAS e coordenadora do Comitê Pró-equidade de Gênero, Raça e Etnia da Casa da Moeda do Brasil até junho de 2016. Atuou como professora auxiliar da Universidade Estácio de Sá, tendo sido coordenadora da Pós-graduação de Figurino e Carnaval da Universidade Veiga de Almeida (UVA), de 2010 a 2015. Participou da comissão julgadora nas edições de 2011, 2012 e 2013 do Prêmio Nacional Jornalista Abdias Nascimento, produzido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro/Cojira-Rio. Foi vice-presidente do Conselho Estadual dos Direitos do Negro – CEDINE. Exerceu a vice-presidência do Fundo ELAS, de 2008 a 2015, tendo sido jurada do Estandarte de Ouro do jornal O Globo durante 27 anos. Coordenou o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (NEAB) da FAETEC de 2008 a 2013. Escreveu os livros “Mito e Espiritualidade: Mulheres Negras” (1996), “Os Ibéjis e o Carnaval” (2009), “Caderno de Cultura Afro-brasileira” (2009), “Iansã, rainha dos ventos e tempestades” (2010) e “Martinho da Vila – Reflexos no Espelho” (2018).
Luiz Antonio Pillar: Diretor de teatro, televisão e cinema. Formado bacharel em Artes Cênicas, especialização de direção teatral pela UniRio, em 1990. Com grande experiência em televisão, dirigindo as novelas “Desejo proibido”, “Sinhá Moça”, “Apadroeira” na TV Globo; “Xica da Silva”, “Brida”, “Mandacaru” e “Tocaia Grande”, na extinta TV Manchete. No cinema, dirigiu “Lima Barreto, ao terceiro dia”, o documentário “Candeia” e o curta-metragem “A mãe e o filho da mãe”. Venceu o 13º Festival de Curtas do Rio de Janeiro e, como prêmio, representou o Brasil no Festival de Cinema de Angérs, na França. Em parceria com a produtora Lapilar, o Canal Futura e a TV Globo, desenvolve o projeto “A cor da cultura” (conjunto de programas voltados para temática negra, em cumprimento a determinação da Lei 10.639). Em 1993, fundou sua produtora, realizando projetos de sucesso de temática afro-brasileira, como o espetáculo teatral “Os negros”, de Jean Genet. Em 2023 fez parte da direção da novela “Todas as Flores”, da TV Globo, que ganhou o prêmio ROSE D’OR LATINOS, como melhor telenovela. Atualmente está indicado no Prêmio Shell de Teatro pela direção do musical “Leci Brandão – Na Palma da Mão”.
Lucelia Sergio: Atriz, diretora, dramaturga, crítica de arte e co-fundadora da Cia de teatro “Os Crespos”. É formada pela Escola de Arte Dramática /EAD/ECA/USP no ano de 2010. Escreve e compõe o grupo curatorial da revista de Teatro Negro Legítima Defesa. No audiovisual recebeu o prêmio de melhor atriz no 8º Cine CurtasLapa no Rio de Janeiro, em 2023 pelo filme Única Saída, direção de Sergio Malheiros. No teatro atuou em Navalha na Carne Negra, Direção José Fernando Peixoto Azevedo (2018) – indicada ao APCA de Melhor atriz; também trabalhou com diretores como Frank Castorf (Alemanha), Paulo Faria, Dagoberto Feliz e Ariela Goldman. Com Cia Os Crespos dirigiu os espetáculos: Os Coloridos (2015), Engravidei, Pari Cavalos e Aprendi a Voar Sem Asas (2013) e Cartas à Madame Satã ou Me Desespero Sem Notícias Suas (2014); dirigiu ainda o espetáculo Favela (2014). É diretora do filme Dois Garotos que se afastaram demais do sol, ao lado de Cibele Appes. Ganhador do prêmio de Melhor Curta-metragem (júri popular) no 29º Festival Mix Brasil. Atualmente é atriz no espetáculo “De Mãos Dadas Com Minha Irmã” (2023) da Cia Os Crespos, com direção de Aysha Nascimento, no qual também assina a dramaturgia e a direção visual.
Vilma Melo: Atriz e professora de artes cênicas, formada em bacharelado e licenciatura plena pela UNIRIO, desde 1991. Ao longo dos anos de carreira esteve presente em grandes espetáculos e produções audiovisuais. No teatro, ganhou o Prêmio Shell de Melhor Atriz por “Chica da Silva”, em 2017 – primeira mulher negra a conquistar a categoria de melhor atriz no Prêmio Shell; o Prêmio Cenym de Melhor Atriz Coadjuvante em “A Vida de Billie Holliday”; Prêmio Aplauso Brasil de Melhor Elenco em “Fulaninha e Dona Coisa”; e Prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante do Festival de Teatro de Campos por “O Romance do Pavão Misterioso”. No cinema, fez os longas “Três verões”, de Sandra Kogut e Regina Casé; “Campo Grande”, de Sandra Kogut; “Selvagem”, de Diego da Costa e “Reação em cadeia”, de Márcio Garcia. Na TV, fez a série “Segunda chamada”, da TV Globo; a quarta temporada de “PSI”, da HBO; “Baile de máscaras”, do Canal Brasil; e “Cinema de enredo”, do Prime in Box. Atualmente é protagonista da série da TV Globo “Encantado’s” junto do ator Luiz Miranda.
Teca Pereira: Teca Pereira é uma renomada atriz e bailarina brasileira, com uma carreira sólida e premiada no teatro, cinema e televisão. Sua trajetória artística começou em 1977 e, desde então, ela tem se destacado em grandes produções e por sua versatilidade em diferentes linguagens artísticas. No teatro, Teca coleciona sucessos em montagens memoráveis, como “A Gota D’Água”, dirigida por Gianni Ratto, o musical “Aí Vem o Dilúvio”, “A Estrela Dalva”, e “Vanya, Sonia, Masha & Spike”, dirigido por Jorge Takla. Ao longo de sua carreira, recebeu importantes reconhecimentos, como o Prêmio Mambembe de Melhor Atriz Coadjuvante em 1997 por “Canção dos Direitos da Criança”, com direção de Roberto Lage, e o Prêmio Aplauso Brasil de Teatro pela peça “Eles Não Usam Black-Tie”, com direção de Dan Rosseto. Além disso, foi homenageada com o Prêmio Arcanjo de Cultura por sua valiosa contribuição à arte.No cinema, Teca tem uma extensa filmografia que inclui produções como “Um Homem Qualquer”, “A Hora e a Vez de Augusto Matraga”, “Trash – A Esperança Vem do Lixo”, “O Roubo da Taça”, “Malasartes e o Duelo com a Morte”, “Todos os Mortos”, “Divino Amor”, “Eles”, entre outros. Recentemente, ganhou o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante pelo filme “Kasa Branca” e atuou em produções internacionais, como a série “The Changeling”, da Apple TV. Na televisão, Teca participou de novelas e séries de destaque, como “Belíssima”, “Duas Caras”, “Carcereiros”, “Justiça”, “Felizes Para Sempre?”, “Segunda Chamada”, “Cidade Invisível” (TV Globo), “3%” (Netflix), “Pico da Neblina” (HBO), e “Irmãos Freitas” (Canal Space). Também esteve na primeira e segunda temporadas de “Família Paraíso”, no Multishow. Atualmente, Teca continua ativa e envolvida em novos projetos. Recentemente, gravou dois longas-metragens e uma série para o Globoplay, reforçando sua posição como uma das grandes atrizes brasileiras em constante ascensão.
Luiza Loroza: Luiza Loroza é atriz e diretora. Formada pela Escola de Atores Wolf Maya e aluna do curso de Artes Cênicas (UNIRIO). Dirigiu “Erê” (onde também assina a adaptação de dramaturgia), “O Pequeno Herói Preto” e “Yabá – Mulheres negras”. Assina a direção de movimento e adaptação de dramaturgia do espetáculo “Leci Brandão – Na palma da mão”. Destaque para os trabalhos como atriz com o espetáculo “Jacksons do Pandeiro – O musical”, com a direção de Duda Maia; “Museu Nacional”, com direção de Vinicius Calderoni – onde Luiza além de atuar escreveu uma das cenas da peça, a cena “museu do futuro”, “Tempestade”, com direção de Aluísio Abranches, e como Cristal, na novela “Vai na fé”, da Rede Globo. Foi diretora assistente de Duda Maia em “Zaquim”,“Manoel” e na remontagem de “Auê”. E assistente de direção de Isaac Bernat em “O Encontro – Martim Luther King e Malcolm X”. Foi indicada para o Prêmio APTR na categoria Jovens Talentos. Em 2022 foi indicada pela direção de “O pequeno herói preto” ao prêmio CBTIJ.
Palavra Z Produções Culturais: Fundada em 2011, a Palavra Z Produções Culturais atua principalmente nas artes cênicas, como na música e no carnaval carioca. Com mais de 30 espetáculos no currículo, seus últimos tiveram como parceiros Banco do Brasil, Oi Futuro, Eletrobrás, Porto Seguro e Vale. Entre os mais recentes estão “Leci Brandão – Na Palma da Mão” (2023), idealizado e dirigido por Luiz Antonio Pilar, com três indicações no Prêmio Shell; “Órfãos” (2022), adaptação de sucesso da Broadway dirigido por Fernando Philbert; e “Mãe de Santo”, monólogo por Vilma Melo com indicações nos principais prêmios. Atualmente vencedor dos prêmios APCA e do prêmio CBTIJ de Teatro Infantil com “Vamos Comprar um Poeta”. Um dos pioneiros da campanha Teatro Online, lançada na pandemia, com mais de 120 mil visualizações e mais de 50 espetáculos exibidos.
Serviço: Trilogia Matriarcas
Local: Teatro CCBB SP e Anexo| Centro Cultural Banco do Brasil
Endereço: Teatro | Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – SP
Anexo | Rua da Quitanda, 80 – Centro Histórico – SP
Entrada gratuitaIngressos: Retirada de ingressos em bb.com.br/cultura e na bilheteria do CCBB
Duração conforme o eventoClassificação de acordo com o evento
Capacidade de acordo com o eventoAcessibilidade: Teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.
Entrada acessível CCBB SP: Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal.
Informações CCBB SP:
Funcionamento: Aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças
Telefone: (11) 4297-0600
Estacionamento: O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas – necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h.
Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h às 21h.
Transporte público: O CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.
Táxi ou Aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).