Lula prega diplomacia com Trump e descarta conflitos com os EUA
Presidente destaca parceria histórica entre Brasil e EUA, enquanto governo projeta relação pragmática com nova administração americana
- Data: 20/01/2025 11:01
- Alterado: 20/01/2025 11:01
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Secom
Donald Trump e Lula
Crédito:Alan Santos/PR e Ricardo Stuckert/PR
Na manhã desta segunda-feira, 20 de novembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou sua postura diplomática ao comentar sobre a relação entre Brasil e Estados Unidos durante a gestão de Donald Trump, que assume oficialmente a presidência americana hoje.
Lula busca evitar conflitos internacionais
Durante uma reunião ministerial, Lula enfatizou que o objetivo de seu governo é manter a paz e a harmonia, priorizando a diplomacia. “Não queremos briga nem com a Venezuela, nem com os americanos, nem com a China, nem com a Índia, nem com a Rússia. Nosso objetivo é promover a paz e a harmonia”, afirmou.
Sobre a nova gestão nos Estados Unidos, Lula destacou a importância da parceria histórica entre os dois países e comentou: “Espero que o Trump realize uma gestão frutífera, que beneficie o povo americano.”
Embora a posse de Trump ocorra hoje em Washington, Lula não estará presente. O Brasil será representado pela embaixadora Maria Luiza Viotti, enquanto o presidente busca preservar uma relação pragmática e respeitosa com o novo líder americano.
Bolsonaro e a oposição marcam presença na posse
Em um movimento alinhado à sua postura ideológica, o ex-presidente Jair Bolsonaro mantém contato próximo com Trump e aliados. No entanto, sua participação no evento foi vetada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que negou o pedido de viagem devido a investigações em curso e retenção de seu passaporte.
Apesar disso, Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, organizou uma comitiva de parlamentares da oposição para comparecer à cerimônia. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também está presente na capital americana, acompanhando este momento simbólico para a política global.
A postura de Lula reforça seu compromisso com a diplomacia em um cenário de tensões internacionais, enquanto o governo brasileiro aguarda os desdobramentos da gestão Trump e suas implicações para o equilíbrio geopolítico.