Lula faz campanha para Boulos no palanque do 1º de Maio e afaga Alckmin após cobrar agilidade
Os dois dividiram palanque em comemoração ao dia 1º de Maio realizada pelas centrais sindicais
- Data: 01/05/2024 16:05
- Alterado: 01/05/2024 16:05
- Autor: Redação
- Fonte: Ana Luiza Albuquerque, Joelmir Tavares e Ana Beatriz Garcia/Folhapress
O presidente Lula e o deputado Guilherme Boulos (PSOL)
Crédito:Reprodução/YouTube
O presidente Lula (PT) fez campanha para Guilherme Boulos (PSOL) e pediu nesta quarta-feira (1) para que todos seus eleitores votem também no deputado aliado nas próximas eleições para a Prefeitura de São Paulo.
“Ninguém derrotará esse moço aqui se vocês votarem no Boulos nas próximas eleições”, disse Lula.
Ambos os discursos, de Lula e de Boulos, tiveram como tônica a nacionalização da eleição municipal, sugerindo que o psolista tentará derrotar o bolsonarismo na capital paulista – representado na figura do prefeito Ricardo Nunes (MDB), seu principal adversário. O presidente afirmou que o líder do MTST está disputando “uma verdadeira guerra” em São Paulo.
“Está disputando contra nosso adversário nacional, contra nosso adversário estadual e contra nosso adversário municipal”, afirmou Lula.
Boulos disse que o “lado de lá” inventa mentiras sobre o governo federal e que essas mentiras serão derrotadas agora, assim como ocorreu nas eleições de 2022. “Esse ano é para derrotar o bolsonarismo em todas as cidades do Brasil e aqui em São Paulo também.”
O deputado afirmou ainda que no ano que vem a capital “caminhará de braços dados” com o governo Lula.
A pré-campanha de Boulos considera a participação do presidente importante para derrotar Nunes nas periferias, especialmente junto aos eleitores mais pobres, entre os quais o prefeito pontua bem.
Em seu discurso, Lula também fez um afago a todos os ministros presentes, incluindo o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), de quem cobrou publicamente agilidade na última semana.
O presidente disse que tem sorte de trabalhar com o vice, que tem competência e decência, e classificou seu trabalho como extraordinário.
No dia 22, Lula pediu havia pedido que o vice-presidente que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, fosse “mais ágil”.
“Isso significa que o Alckmin tem que ser mais ágil, tem que conversar mais. O Haddad, ao invés de ler um livro, tem que perder algumas horas conversando no Senado e na Câmara. O Wellington [Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social], o Rui Costa [ministro da Casa Civil], passar maior parte do tempo conversando com bancada A, com bancada B”, afirmou o presidente, ao cobrar seus ministros pela articulação com o Congresso.