Lula diz que, se eleito, planeja manter contato com imprensa uma vez a cada 2 meses
Ex-presidente também afirmou que pretende chamar todos governadores eleitos para conversar e discutir seus projetos, não importando suas preferências, seus partidos ou alianças política
- Data: 28/01/2022 15:01
- Alterado: 28/01/2022 15:01
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Reprodução
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (28) que, se voltar à presidência do País, pretende estabelecer uma relação com veículos de imprensa para poder conversar com jornalistas, por Estado, “de preferência uma vez a cada dois meses”.
“Ou seja, não deixar as pessoas com ansiedade de fazer perguntas ou ficar nas fofocas publicadas por alguns colunistas”, declarou durante entrevista à rádio Liberal FM, de Belém do Pará.
Na esteira de promessas, Lula também afirmou que pretende chamar todos os governadores eleitos para conversar e discutir seus projetos, não importando suas preferências, seus partidos ou alianças políticas. “Tem que fazer de baixo para cima, não de cima para baixo. Se eu voltar a ser presidente, vou chamar os 27 governadores, não importa de que partido seja, para construirmos as coisas, resolvermos as coisas juntos”, disse o ex-presidente.
Ainda, o petista reiterou a importância dos projetos locais para a elaboração de um novo plano de governo. O ex-presidente sugeriu a criação de uma sala na Casa Civil e na Superintendência da Caixa Econômica Federal nas capitais dos Estados para que os prefeitos possam acessar os deputados e ministros.
Debates
Lula também reafirmou a importância dos debates, mas sugeriu um “pool” das tevês para a realização de dois ou três debates eleitorais. Segundo o petista, se fossem atender todos os veículos, os candidatos iriam ficar trancados em estúdios.
“Eu acho que tem que ter um pool de TVs para fazer dois ou três debates, porque não dá para atender cada TV, rádio, rede social, se não a gente se tranca no estúdio. Os debates são importantes para que a sociedade possa fazer a avaliação de que tipo de candidato ela deseja”, afirmou.