Lucas Verthein chega ao Japão querendo fazer história para o remo brasileiro
Atleta de 23 anos disputa uma categoria na qual apenas um atleta fica no barco em uma disputa contra o relógio
- Data: 17/07/2021 16:07
- Alterado: 17/07/2021 16:07
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Divulgação
O jovem brasileiro Lucas Verthein quer fazer bonito nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Aos 23 anos, o atleta do Botafogo desembarcou no Japão cheio de ambições para fazer história para o remo brasileiro na classe single Skiff. Ele disputa uma categoria na qual apenas um atleta fica no barco em uma disputa contra o relógio. Ser mais veloz possível nem Tóquio e buscar uma posição de destaque numa modalidade outrora medalhista é a missão do atleta de 23 anos.
“Meu objetivo é trazer a melhor colocação possível e provar que o remo tem possibilidade de trazer bons resultados para o país. Quero servir de incentivo para que tenhamos muito mais praticantes, quero mudar a realidade desse esporte no Brasil”, afirmou, cheio de esperança por posição honrosa numa das provas mais difíceis da categoria.
“Foi uma luta chegar até aqui. Mas essa luta só me fortalece para me tornar um atleta cada vez melhor e mais focado nos meus objetivos. Toda a experiência prepara e fortalece.”
O atleta chegou a remar mais de 30 quilômetros na Lagoa Rodrigo de Freitas para alcançar a vaga nos Jogos Olímpicos. Dono de um bronze no Mundial Júnior de 2016, ele acredita que pode escrever seu nome de maneira positiva também em uma Olimpíada. Além de Tóquio, ele espera disputar outras três ou quatro edições.
“Foi uma viagem muito longa, mas tudo vale a pena. Cheguei para os Jogos Olímpicos, não tem nada igual. Pra mim é uma experiência muito gratificante. Tenho pouca idade e já estou participando desse evento”, enfatizou. “Vai ser muito positivo para a minha carreira, me motivar cada vez mais a entregar tudo o que eu tenho e até quebrar limites no meu físico e no meu mental. Agora que estou aqui, percebo que nada é impossível para ninguém. Ainda mais para o Brasil, o país do impossível.”