Krav Maga nas Olimpíadas? Sim!
Longe de ser um esporte, o Krav Maga, reconhecido como técnica de defesa pessoal é eficiente no trabalho da segurança envolvida nos Jogos Olímpicos
- Data: 30/07/2024 10:07
- Alterado: 30/07/2024 10:07
- Autor: Redação
- Fonte: Krav Maga
Krav Maga
Crédito:Divulgação
Quem vai acompanhar os jogos Olímpicos ao vivo ou pela televisão pode procurar que não vai encontrar o Krav Maga entre as modalidades disputadas. Isso porque o Krav Maga é uma técnica puramente de defesa pessoal e, apesar de estimular o exercício físico, não é uma modalidade de competição. “No Krav Maga a única conquista que se obtém é a volta vivo para casa”, afirma a maior autoridade do Krav Maga na América Latina, Grão Mestre Kobi Lichtenstein, também preside a Federação Sul Americana de Krav Maga (FSAKM).
Porém, quem atua na segurança de eventos como Jogos Olímpicos tem no Krav Maga uma ferramenta de trabalho poderosa.
Grão Mestre Kobi, que conta com MBA em Segurança Nacional e Terrorismo participou do treinamento das forças de segurança dos jogos Olímpicos Rio 2016, afirma que o Krav Maga é uma ferramenta de grande importância para auxiliar os agentes de segurança no trato com grandes aglomerações, seja em espaços abertos – como no entorno dos ginásios esportivos -, quanto fechados, como dentro do transporte público ou nas fan fests, por exemplo. “São locais em que um incidente pequeno pode ganhar grandes proporções. Nesse cenário o Krav Maga prepara o oficial para atuar com agilidade e responsabilidade, contendo o perigo e preservando a sua vida e a vida de terceiros”, afirma Grão Mestre Kobi.
Em 2016, a Federação Sul Americana de Krav Maga ministrou, aos oficiais envolvidos com as Olimpíadas, cursos contra terrorismo, com base no incomparável conhecimento e experiência de Israel sobre o assunto. As aulas abordavam a origem e a evolução do terrorismo no mundo, as formas de prevenção e de combate em caso de ataques, sobre como lidar com ameaça armada, homens bombas, situações com reféns, entre outras.
“Jogos Olímpicos são eventos de visibilidade nacional, ou seja, exatamente o que o terror procura para atuar. Além das técnicas de combate físico em situação de ameaça ou ataque, o profissional de segurança que vai lidar com terrorismo deve conhecer a linha de pensamento e a forma de agir de terroristas, perceber o que é suspeito e o que oferece riscos e saber como se comportar para garantir a segurança própria e de terceiros”, afirma Lichtenstein.