Japan House São Paulo participa do “Festival Sem Barreiras”
Instituição integra a segunda edição do festival, a ser realizada de 07 a 13 de dezembro, e apresenta conteúdos exclusivos da cultura japonesa como experiências sensoriais, exposições
- Data: 03/12/2020 09:12
- Alterado: 03/12/2020 09:12
- Autor: Redação
- Fonte: Japan House São Paulo
O Fabuloso Universo de Tomo Koizumi
Crédito:Alisson Louback
A Japan House São Paulo participa da segunda edição do “Sem Barreiras – Festival de Acessibilidade e Artistas com Deficiência’’, que acontece em ambiente totalmente virtual entre os dias 07 a 13 de dezembro. A iniciativa, que tem como base a cidade de São Paulo, traz visibilidade à questão da deficiência em diversas áreas culturais como teatro, dança e música, e a instituição participa ativamente com ações promovidas para o evento, além de utilizar recursos de acessibilidade em seu ambiente físico.
Entre os conteúdos inéditos e acessíveis está o vídeo exclusivo de Shodo de Grandes Dimensões, produzido pela artista Shoko Kanazawa, uma das mais notáveis calígrafas japonesas da atualidade, nascida com síndrome de down, que vem ganhando notoriedade através da arte do Shodo. No vídeo performance exclusivo, Shoko revela o trabalho que realiza com a escrita utilizando ideogramas e movimentos com o corpo para criar suas obras de grandes dimensões. Nesse caso, a artista escolheu o kanji “hikari”, que significa “Luz”, e foi especialmente selecionado como forma de transmitir força e esperança para atravessarmos os momentos difíceis. O conteúdo estará disponível em LIBRAS, audiodescrição e legendas (closed caption) pelo QRCODE a partir do dia 07 de dezembro. Em janeiro de 2021, a Japan House São Paulo também apresentará uma exposição da artista em sua sede.
Outra atividade que celebra a ação é a realização da 4ª edição da ‘Experiência JHSP Online: um encontro com o Japão em casa’, que acontece no dia 8 de dezembro, às 20h, conduzida pela chef Telma Shiraishi, do restaurante Aizomê. Ela traz uma experiência olfativa inédita que busca ressaltar as emoções e os sentidos por intermédio de aromas e fragrâncias presentes na cultura japonesa. Para participar, basta adquirir previamente uma caixa exclusiva e limitada que contém nove frascos com elementos selecionados por Telma. Envolvida por washi, um papel artesanal japonês especial fornecido pela loja Shin – que fica dentro da Japan House São Paulo – e será entregue na casa dos participantes no dia do evento. Em uma live na plataforma Zoom, a chef conduzirá os participantes por uma rica e estimulante experiência sensorial, transmitida com os recursos de LIBRAS, audiodescrição e legendas (closed caption).
Outra notável participação da Japan House São Paulo no festival são as exposições vigentes e inéditas no Brasil: “O Fabuloso Universo de Tomo Koizumi” e “Japonésia” que oferecem LIBRAS, audiodescrição, e closed caption através de QRCODE. A primeira, do jovem designer Tomo Koizumi, estará em cartaz até o dia 10 de janeiro de 2021 e apresenta as criações de peças exuberantes feitas com 50m a 100m de organza japonesa cada uma, em um trabalho que se destaca pelo deslumbrante uso de cores e volumes. Já a segunda mostra, em cartaz até o dia 03 de janeiro de 2021, dedica-se ao trabalho de Naoki Ishikawa, jovem fotógrafo japonês de destaque na atualidade, que retrata as paisagens diversas do Japão através de sua natureza e suas pessoas, assimilando os traços culturais com cenários distintos. “Este amadurecimento de nosso Programa de Acessibilidade é fundamental, pois avançamos no objetivo de amplificar o acesso a todos os públicos de elementos da cultura do Japão de hoje, apresentadas diariamente em nossas plataformas. Entendemos como nossa responsabilidade promover difusão de conteúdo com equidade, em que a diversidade esteja contemplada em todas as atividades”, declara Eric Klug, Presidente da Japan House São Paulo.
Lançado em 2019, o Programa de Acessibilidade da instituição, visa a inclusão de recursos de acessibilidade como LIBRAS, audiodescrição, legendas (closed caption) e a #pracegover em conteúdos do ambiente online. Temporariamente indisponível devido à pandemia, o programa contempla também maquete tátil do edifício com audiodescrição, composta por mapa tátil do entorno da Japan House São Paulo e pranchas táteis de elementos arquitetônicos característicos do espaço; visitas mediadas com audiodescrição via agendamento; disponibilização de mapa tátil em todos os andares do centro cultural; videoguia institucional com áudio, legendas e libras, e treinamento de equipe interna. “É importante compreender que a acessibilidade é um processo, algo em constante evolução e sabemos que ainda temos muito a fazer e estamos trabalhando com este propósito”, completa Klug. Os conteúdos digitais podem ser acessados no www.youtube.com/japanhousesaopaulo.
SHOKO KANAZAWA – Caligrafia Performática
Data: a partir de 07/12/2020
Link:
LIBRAS, audiodescrição (AD), closed caption (CC) pelo QRCODE
“Experiência JHSP Online: um encontro com o Japão em casa’’ com Telma Shiraishi
Data: 08/12/2020
Horário: 20h
Onde: Plataforma ZOOM
Link:
LIBRAS, audiodescrição (AD), closed caption (CC)
Valor: R$ 75,00 ou gratuito
Vagas: limitadas somente para as modalidades pagas
“O fabuloso universo de Tomo Koizumi”
Curadoria: Natasha Barzaghi Geenen
Data: de 20 de outubro a 10 de janeiro de 2021
Horário: Ter a Dom de 11h – 17h
LIBRAS, audiodescrição (AD), closed caption (CC) através de QRCODE na exposição
“Japonésia”
Curadoria: Natasha Barzaghi Geenen
Data: de 20 de outubro a 03 de janeiro de 2021
Horário: Ter a Dom de 11h – 17h
LIBRAS, audiodescrição (AD), closed caption (CC) através de QRCODE na exposição
Sobre Shoko Kanazawa
Shoko Kanazawa é uma das mais notáveis calígrafas japonesas da atualidade. Nascida com síndrome de Down, começou a aprender o Shodo – a arte da caligrafia japonesa – aos 5 anos inspirada pela mãe e teve sua primeira exposição aos 20. Em homenagem ao seu trabalho artístico, Shoko foi nomeada uma das artistas oficiais das Olimpíadas de Tóquio. Exclusivamente para a participação da Japan House São Paulo no Festival Sem Barreiras, a artista preparou um vídeo para apresentar um pouco mais sobre sua vida e seu trabalho por meio de uma caligrafia performática, uma escrita que utiliza expressões e movimentos com o corpo todo para criar obras em grande escala.