Itaú Cultural Play inclui mais três filmes de diretores indígenas em sua plataforma

Com novas produções do Acre, Pará e Mato Grosso do Sul, catálogo da plataforma de cinema do Itaú Cultural passa a ter oito filmes dirigidos por cineastas indígenas.

  • Data: 30/07/2021 09:07
  • Alterado: 30/07/2021 09:07
  • Autor: Redação
  • Fonte: Itaú Cultural
Itaú Cultural Play inclui mais três filmes de diretores indígenas em sua plataforma

Topawa (2019)

Crédito:Divulgação/Itaú Cultural Play

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A partir do dia 30 de julho (sexta-feira), a Itaú Cultural Play, plataforma do cinema e audiovisual brasileiro, acrescenta mais três filmes com temáticas indígenas em seu catálogo. Gravadas nos estados do Pará, Mato Grosso do Sul e Pará, as produções audiovisuais mostram o cotidiano dos povos Panakanã, Huni Kuin e Guarani Kaiowá. O streaming está disponível gratuitamente pelo site www.itauculturalplay.com.br e é acessível para dispositivos móveis IOS e Android.

Os filmes integram a seção Um outro olhar: cineastas indígenas, espaço da plataforma dedicado a mostrar a força e a diversidade dos vários olhares destes povos que agora estão por trás das câmeras, contando suas próprias histórias. A mostra, que tem curadoria da Junia Torres, do festival forumdoc.bh, já contava com três produções de Pernambuco – Wai’á Rini, o Poder do Sonho, de Divino Tserewahú, Zawxiperkwer Ka’a – Guardiões da Floresta, de Jocy Guajajara e Milson Guajajara e As Hiper Mulheres, de Carlos Fausto, Leonardo Sette e Takumã Kuikuro –, um de Minas Gerais – Yãmi~yhex, as Mulheres-Espírito, de Sueli Maxakali e Isael Maxakali – e de Goiás, Teko Haxy – Ser Imperfeita, de Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Sophia Pinheiro.

Novos

Curta-documentário do estado do Pará, Topawa narra a rotina do povo Panakanã, considerados exímios caçadores desde anos de 1970. Sob direção de Kamikia Kisedje e Simone Giovine, em 2019, o filme traz o depoimento de mulheres indígenas sobre os primeiros contatos com os homens brancos, enquanto confeccionam redes e cestas a partir do tucum, uma espécie de palmeira selvagem.

Bimi Shu Ikaya – Bimi com o Poder de Sopro é um documentário produzido em 2018 por três jovens cineastas do povo Huni Kuin, no Acre. Com a proposta de transitar pelo cotidiano doméstico e pelas celebrações religiosas libertárias do povo, os diretores, Isaka Huni Kuin, Siã Huni Kuin e Zezinho Yube, documentam uma visão abrangente do papel desempenhado pela mulher indígena.

A produção narra a história de Bimi, considerada a primeira mulher indígena a organizar uma aldeia. Sozinha, ela enfrentou o patriarcalismo, quebrou tabus de seu povo e passou cumprir papéis tradicionalmente reservados aos homens, como ser pajé de cura e guardiã dos saberes ancestrais.

Produzido no Mato Grosso do Sul em 2016, o documentário Ava Yvy Vera – a Terra do Povo do Raio capta o cotidiano e a visão de mundo dos povos Guarani Kaiowá. A história tem como ponto de partida a narrativa de um indígena desta etnia, que fala sobre as constantes ameaças que seu povo sofreu de pistoleiros da região, cercada por pés de soja que se perdem no horizonte.

Com o objetivo de produzir um filme que vai muito além do estudo antropológico e da relação intrínseca entre os indígenas e os seus territórios, a produção foi realizada por oito diretores: Genito Gomes, John Nara Gomes, Johnathan Gomes, Dulcídio Gomes, Joilson Brites, Sara Brites, Valmir Gonçalves Cabreira e Edna Ximenez.

SERVIÇO:

Itaú Cultural Play – Novos lançamentos

30 de julho de 2021

Em www.itauculturalplay.com.br

Mostra Um outro olhar: cineastas indígenas

Topawa (2019)

Duração: 7 min

Classificação indicativa: Livre

Bimi Shu Ikaya – Bimi com o Poder de Sopro (2018)

Duração: 52 min

Classificação indicativa: Livre

Ava Yvy Vera – a Terra do Povo do Raio (2016)

Duração: 52 min

Classificação indicativa: Livre

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  • Data: 30/07/2021 09:07
  • Alterado:30/07/2021 09:07
  • Autor: Redação
  • Fonte: Itaú Cultural









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