Irregular, presidente substituto do FNDE libera R$ 3 bilhões para o Fies
O presidente substituto do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação João Antonio Lopes de Oliveira, liberou pagamento de R$ 3 bilhões para grupos educacionais com alunos no Fies
- Data: 16/01/2019 15:01
- Alterado: 16/01/2019 15:01
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
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A designação de Oliveira não tem efeitos legais porque foi feita pelo ministro Ricardo Vélez Rodriguez e não pela Casa Civil, como determina a regra federal.
Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo apurou que havia uma pressão dos grupos educacionais para a liberação do pagamento de tributos e recompras de Certificados Financeiros do Tesouro (CFT-E) de propriedade das instituições de ensino superior que aderiram ao Fies.
As faculdades que aderem ao financiamento são remuneradas com os certificados, um tipo de título público, usado para a quitação de impostos e outros tributos federais. Pagos os tributos pelas instituições, os certificados podem ser recomprados pelo FNDE.
Nos últimos dias, a Casa Civil e o Ministério da Educação (MEC) exoneraram toda a chefia, incluindo presidentes e diretores, do FNDE e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep); para este nomeou Carlos Eduardo Moreno Sampaio como presidente substituto. No caso do FNDE, a situação era ainda mais crítica já que o ministro exonerou na sexta-feira 11, Rogério Fernando Lot, chefe de gabinete que estava no cargo de presidente substituto.
Havia uma pressão para que rapidamente algum nome fosse designado para assumir o comando da autarquia, mesmo que em caráter de substituição para não paralisar os repasses do FNDE, que além do Fies, é responsável por programas de transferências a municípios, como o de merenda. Quem deve assinar a liberação dessas verbas é quem ocupa a presidência do órgão – presidente, presidente substituto ou assessoria da presidência, todos cargos que estão desocupados no momento.
Além de liberar o pagamento para as instituições de ensino, Oliveira também tornou “sem efeito” três portarias que haviam sido publicadas no dia 3 de