Internações sobem 20% em Campinas após aumento de casos na 12ª Semana Epidemiológica

Foram mais de 2.000 internações no período, segundo análise do Observatório PUC-Campinas

  • Data: 29/03/2021 17:03
  • Alterado: 29/03/2021 17:03
  • Autor: Redação
  • Fonte: PUC Campinas
Internações sobem 20% em Campinas após aumento de casos na 12ª Semana Epidemiológica

Crédito:Divulgação

Você está em:

O Departamento Regional de Saúde de Campinas (DRS-Campinas), composto por 42 municípios, encerrou a 12ª Semana Epidemiológica com 12,4 mil novos casos e 488 mortes por coronavírus, variações positivas de 6,8% e 26,6%, respectivamente, em relação à semana anterior. De acordo com nota técnica do Observatório PUC-Campinas, o quadro resultou no crescimento de 20% das internações na região. Foram mais de 2.000 pacientes internados entre os dias 21 e 27 de março.

Dos 12,4 mil novos casos, 8,7 mil foram registrados na Região Metropolitana de Campinas (RMC) e 2,3 mil em Campinas. Em relação aos óbitos, 353 ocorreram na RMC e 158 na metrópole, que apresenta o maior índice de mortalidade da região: 195 por 100 mil habitantes. Os dados atuais de todos os municípios estão disponíveis no Painel Interativo do Observatório PUC-Campinas no site https://observatorio.puc-campinas.edu.br/covid-19/.

Segundo o infectologista André Giglio Bueno, a procura por atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde e Pronto Atendimento segue em patamares elevados. São aproximadamente dez mil atendimentos, número duas vezes maior que o registrado há um mês no município de Campinas. “Ao término desta análise, 108 pacientes aguardavam por um leito de UTI na cidade. Os serviços de saúde se esforçam para adequar equipes, espaço físico e insumos, mas há limite de todos os recursos. O trágico é que não há indícios de qualquer arrefecimento”, avalia o médico.

O cenário, segundo ele, sugere o endurecimento das medidas restritivas por parte dos governos estadual e municipal, além da maximização dos cuidados individuais para conter a disseminação da doença. “Hoje há enorme risco de qualquer pessoa que adoeça não ter acesso a um leito de terapia intensiva de forma ágil, ou mesmo uma assistência de boa qualidade, intensificando as probabilidades de óbitos”, acrescenta o professor de Medicina da PUC-Campinas.

Compartilhar:

  • Data: 29/03/2021 05:03
  • Alterado:29/03/2021 17:03
  • Autor: Redação
  • Fonte: PUC Campinas









Copyright © 2024 - Portal ABC do ABC - Todos os direitos reservados