Inteligência Artificial: A estrada do aprendizado
Está certo que a inteligência artificial vai se espalhar por coisas simples do dia a dia, mas ensinar aos computadores a pensar passa por várias áreas da ciência da computação
- Data: 19/11/2019 11:11
- Alterado: 19/11/2019 11:11
- Autor: Redação
- Fonte: Betway
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O mercado de inteligência artificial está em ebulição. Saúde e medicina, mobilidade, automação da TI, análise preditiva e serviço de atendimento ao cliente estão entre os usos mais populares da tecnologia. Um dos usos mais importantes da inteligência artificial é a capacidade de fazer previsões inteligentes.
Caminho dos Pesquisadores – Jogos de Estratégia
“Quando você pesquisa algo empírico, você tem que aplicar em alguma coisa”, afirma Marlos C. Machado, doutor em inteligência artificial pela Universidade de Alberta, onde participou de grupos de estudos que usaram a IA em jogos de estratégia. “O argumento é o seguinte: jogos em geral capturam muitas coisas que ligamos a uma inteligência artificial. Têm que planejar em tempo real, pensar em consequências das suas ações.
“Com o tempo, você passa a lidar com outro jogador, tentar antecipar as ações, ter um planejamento estratégico de longo prazo, e todas essas habilidades para jogar um jogo você tem que ter na vida também. E por causa disso, o jogo é uma plataforma muito natural para validar todas essas ideias de inteligência artificial”, finaliza Machado.
Pesquisadores afirmam que a inteligência artificial que domina um jogo tão complexo como o Xadrez e o Poker e foram capazes de derrotar jogadores profissionais entre os melhores do mundo, consegue lidar com problemas reais com o mesmo nível de dificuldade.
Um dos primeiros relatos do uso da Inteligência Artificial e muito presente na memória dos que viveram na época, foi o Deep Blue, quando em 1989, pela primeira vez, uma máquina conseguiu derrotar um grande mestre. A batalha Homem x Máquina prendeu a atenção do mundo todo para a disputa entre o considerado homem com a mais brilhante mente do mundo, o enxadrista russo Garry Kasparov, campeão mundial de xadrez durante 15 anos. Quando Kasparov venceu o computador de xadrez da IBM em 1989, e arrogantemente disse aos programadores que “ensinassem a máquina a renunciar antes”. Veio a revanche e, após seis duelos, Kasparov jogou a toalha, com menos de 20 movimentos jogados. O campeão do mundo se viu humilhado por uma montanha de 1,4 toneladas de silicone, em uma vitória do Deep Blue da IBM, estabelecendo um marco no progresso da inteligência artificial. “É um dia deprimente para a humanidade em geral”, desabafou.
A Universidade de Alberta, no Canadá, tem um grupo de pesquisa dedicado ao poker que desenvolve programas desde 1997. Em 2015, segundo publicado no blog da Betway Cassino, site de caça níquel, eles chegaram a um marco, quando anunciaram o Cepheus, o primeiro sistema capaz de enfrentar qualquer um em uma partida longa na modalidade Texas Hold’em mano a mano com limite e terminar com mais dinheiro. O robô passou dois meses jogando o equivalente a bilhões de mãos, construindo uma base dados com as cartas recebidas, decisões de apostas e resultados. O mano a mano com limite é o mais simples dos jogos de poker. A máquina enfrenta apenas um jogador e as opções de aposta são limitadas.
Vinicius Marques, jogador profissional de poker, treinador e produtor de conteúdo sobre o assunto para sites especializados dia que “O jogo sem limites é mais técnico porque você desenvolve outras habilidades e tem mais recursos. Quanto menor o número de jogadores na mesa, há mais habilidade (envolvida) porque a probabilidade de alguém ter jogos altos é baixa. Quanto mais jogadores na mesa, mais seletivo você tem que ser com as mãos porque a chance de alguém ter recebido um jogo muito bom é maior. O heads up é um jogo à parte, e o mais importante é se adaptar ao estilo do seu adversário, mas sempre com uma conduta agressiva”.
O brasileiro Marlos C. Machado, doutor em inteligência artificial na Universidade de Alberta no Canadá, que pesquisa e desenvolve programas desde 1997 dedicados ao poker, participou de um outro grupo de pesquisas de Michael Bowling disse “O que acontece é que a larga maioria dos programas de poker, desde 2007, sempre tentou chegar ao Equilíbrio de Nash”. John Nash, matemático norte-americano, recebeu o prêmio Nobel de ciências econômicas pelas suas contribuições à Teoria dos Jogos, ramo da matemática que estuda a tomada de decisão e estratégias adotadas por jogadores para melhorar os seus retornos. A pesquisa de Nash encontrou o ponto de equilíbrio. “No qual nenhum dos jogadores tem incentivo para sair desse equilíbrio. Se fizerem qualquer coisa fora da ação que estão fazendo, vão sofrer mais”, explica Machado. Para acessar o conteúdo completo clique aqui