Instituto de Pesquisa do USCS realiza Pesquisa Socioeconômica

Inpes pesquisa domicílios chefiados por mulheres no ABC

  • Data: 16/09/2013 16:09
  • Alterado: 16/09/2013 16:09
  • Autor: Ana Paula Lazari
  • Fonte: USCS
Instituto de Pesquisa do USCS realiza Pesquisa Socioeconômica

Crédito:

Você está em:

Nos últimos 15 anos, o número de famílias chefiadas por mulheres na região do ABC cresceu substancialmente, conforme resultados da pesquisa socioeconômica do Instituto de Pesquisa da Universidade Municipal de São Caetano do Sul – Inpes/USCS. Em 1998, as mulheres representavam 15% e em 2012, o número chega a 22,3%, representando um crescimento de 49%.

Em São Paulo, os números são maiores (mais chefes de família mulheres), porém as características e motivos que levam a estes resultados diferem-se do ABC.

E qual é a classe de consumo destas famílias?
A maior parte das famílias chefiadas por mulheres está situada no conjunto das classes C, D e E. São 54,5% das famílias no ABC e 60,7% no Grande ABC.
Já as chefiadas por homens têm sua maioria nas classes A e B, sendo 69,2% no ABC e 58,3% no ABCD.

Qual é o estado civil destas mulheres?
A maioria das mulheres chefes de família são viúvas (liderando os números, com 42% e 39,3% no ABC e Grande ABC, respectivamente) e divorciadas/separadas (com 29,1 e 29,4%, ABC e Grande ABC). Em seguida, estão as solteiras (em média, 25%), e após elas, as casadas (em média 5%).

E qual a idade das e dos chefes de família?
Chefes de família do gênero feminino tem idade mais avançada do que do gênero masculino. Enquanto a média para as mulheres é de 58 e 56 anos (ABC e Grande ABC), os homens estão entre 53 e 50 anos. Nota-se também que no ABC os chefes de família, no geral, são mais velhos do que no Grande ABC.

E a escolaridade destas pessoas?
Segundo a pesquisa, homens e mulheres chefes de famílias da região do ABC têm mais tempo de estudo do que este público no Grande ABC (considerando maiores de 18 anos). Enquanto as mulheres apresentam 8,3 e 7,6 anos de estudo (ABC e Grande ABC, respectivamente), os homens têm 9,3 e 8,7 (ABC e Grande ABC).

Quantas pessoas residem nestes domicílios?
Nas residências onde as mulheres são denominadas chefes de família, o número de moradores é menor, porém com uma diferença pequena. No ABC, a média é de 2,7 pessoas (domicílios chefiados por mulheres) para 3,3 (domicílios chefiados por homens).

Qual é a ocupação das mulheres chefes de família
Nos domicílios chefiados por mulheres, os números são:
Empregado, autônomo ou dono de negócio: 44% (ABC) e 47% (Grande ABC),
Aposentada: 32% (ABC) e 26% (Grande ABC),
Donas de casa/desocupadas: 20,7% (ABC) e 23,1% (Grande ABC).

Já nas casas chefiadas por homens, os números são:
Empregado, autônomo ou dono de negócio: 64,7% (ABC) e 68,8% (Grande ABC),
Aposentado: 30% (ABC) e 25% (Grande ABC),
Desempregado: 2,9% (ABC) e 3,5% (Grande ABC).

E há diferença na renda destes domicílios?
Nos domicílios chefiados por mulheres, a renda média mensal é cerca de 75% menor do que a renda naquelas chefiadas por homens, tanto no ABC, quanto no Grande ABC.

Homens X mulheres chefes de família: entendendo as diferenças
Um motivo que pode justificar a diferença dos números na situação acima é a questão da viuvez das mulheres, segundo o Gestor do Instituto de Pesquisa da USCS (Inpes/USCS), Prof. Leandro Prearo. Estas diferenças podem ser observadas, principalmente nos fatores: renda, classe de consumo e pessoas por domicílio.

INPES/USCS
O Instituto de Pesquisas da USCS (Inpes), tem por objetivo suprir as comunidades empresariais, instituições públicas e outras entidades com informações que as auxiliem na tomada de decisão, bem como oferecer à comunidade interna e externa informações específicas e detalhadas sobre a Região do Grande ABC. Atuando na região desde 1992, visualiza a pesquisa como ferramenta de auxílio ao marketing, gestão empresarial e institucional, ações de planejamento público e de políticas sociais. Mais informações sobre o Instituto e as pesquisas desenvolvidas podem ser obtidas no site http://www.uscs.edu.br/pesquisa/inpes.php

METODOLOGIA DA PESQUISA SOCIOECONÔMICA DO GRANDE ABC
A Pesquisa Socioeconômica do Grande ABC é realizada semestralmente no conjunto dos municípios de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, pelo Instituto de Pesquisa do USCS, a partir de um levantamento por amostragem probabilística dos domicílios, desde 1983. A partir de setembro de 2009, foram incorporados na pesquisa os outros quatro municípios que formam a Região do Grande ABC (Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra).

Os entrevistados no domicílio, com idade mínima 18 anos, são sorteados a partir de um processo aleatório e segundo cotas estabelecidas para a variável gênero (50% de entrevistados do gênero masculino e 50% do gênero feminino).

Os dados são coletados mediante aplicação de questionário estruturado, a partir de entrevista pessoal.

São realizadas no Grande ABC um total de 1.150 entrevistas. Em cada levantamento, a margem de erro estimada para os resultados obtidos a partir do total de casos é de 3,0% para 95,5% de confiança (amostra: 1.150 domicílios).     

Compartilhar:
1
Crédito:
1
Crédito:

  • Data: 16/09/2013 04:09
  • Alterado:16/09/2013 16:09
  • Autor: Ana Paula Lazari
  • Fonte: USCS









Copyright © 2024 - Portal ABC do ABC - Todos os direitos reservados